- Temos que tirar o time do Rio. O oba-oba vai ser incontrolável – disse.
Na liderança do Campeonato Brasileiro a uma rodada do fim, o Rubro-Negro precisa apenas vencer o Grêmio, no Maracanã, para comemorar o título e pôr fim a um jejum de 17 anos.
GLOBOESPORTE.COM:
Dá para perceber que o senhor está bastante emocionado... Marcio Braga: Só chorar, chorei umas dez vezes. É muita emoção. Mas não dá para comemorar nada ainda.
Mas há de convir que dificilmente o Grêmio vai querer entregar o título para o rival. Isso não torna as coisas mais fáceis?
De forma alguma. Você não viu o Corinthians? Eles lutaram até o fim. Não tem essa de festa antecipada.
E como contar a euforia da torcida?
O time precisa sair do Rio de qualquer maneira. Folga segunda, treina no CT na terça e depois fora. Não pode ficar na cidade.
A festa do hexacampeonato está preparada?
A festa só existe quando ganha. Sempre falei isso, mas as pessoas gostam de interpretar errado para fazer onda. Não tem nada ganho.
O senhor deixa o cargo em dezembro e encerra mais um mandato de seis anos. Seria uma despedida especial?
Seria a coroação de um trabalho maravilhoso. Eu mereço.
Dá para ouvir que os jogadores estão muito animados no vestiário. O que o senhor viu no rosto de cada um?
Euforia. Eles estão eufóricos e não poderia ser diferente. Mas agora é hora de baixar a bolinha. Não ganhamos nada.
O empate contra o Goiás chegou a desanimá-lo?
De maneira alguma. Nunca. Eu e Isaías (Tinoco, gerente de futebol) fomos os únicos que achamos aquele empate um ótimo resultado. Se vencêssemos e assumíssemos a liderança naquele momento o oba-oba seria incontrolável. Viríamos aqui a Campinas e com certeza perderíamos para o Corinthians.
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