quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ícone de geração vencedora, Leandro desperta nostalgia e admiração no Ninho

O massagista Deni deixou o treino do Flamengo na tarde desta quarta-feira, no CT Ninho do Urubu, com um sorriso de orelha a orelha. Chegou perto de um outro funcionário e questionou:

- Você falou com o Leandro?

Diante da resposta positiva, o complemento:

- Olha, isso aí é o Flamengo. Perceba a humildade, o jeito de ser dele e de todos aqueles jogadores que conquistaram tudo, até o Mundial. Tem muita gente que passou por aqui sem ganhar título algum e se achava o dono do mundo.

O desabafo e a devoção de Deni, que vicenciou de perto a vitoriosa década de 80 mostra o quanto a geração de Zico foi e é parte presente da história rubro-negra. Em pé ao lado do campo, o ex-lateral-direito olhou para o horizonte e emendou:

- O ambiente do clube me faz bem. Sou apaixonado pelo Flamengo, sinto uma coisa diferente quando falo dele. Nosso grupo era muito carinhoso com o clube e entre si. Existia um laço familiar.

Dono de pousada em Cabo Frio, cidade da Região dos Lagos fluminense, Leandro recebeu agradecimentos do capitão Fábio Luciano, de Léo Moura e do técnico Cuca. Ele prometeu ir ao primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, domingo, contra o Botafogo. Levará a tiracolo o filho Leandro Júnior, as filhas Prila e Paula.

- O time cresceu no momento certo. Nestas horas de decisão, o semblante dos jogadores no Flamengo muda. E aí vale aquela máxima: “Deixou chegar, agora atura” – brincou o ex-jogador, que no último mês completou 50 anos.

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