quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Fla pede punição para ‘anti-rubro-negro mercenário’ por tentativa de homicídio

Em meio à preocupação de evitar novos casos polêmicos no desembarque da delegação rubro-negra que chega de Goiânia na noite desta quinta-feira, o vice-presidente jurídico do Flamengo Michel Assef concedeu uma entrevista coletiva na Gávea para revelar as medidas legais que o clube está tomando contra os torcedores que atiraram uma bomba sobre os jogadores na última terça-feira e repudiar o ato.

- O Flamengo já entrou com uma notícia de crime na 14ª DP, o delegado já instaurou o inquérito e está apurando o fato, que é gravíssimo. Uma bomba é um atentado e pode trazer conseqüências muito graves. Dois jogadores nossos foram atingidos, Obina e Dininho. Temos que tomar providências sérias.

Há 38 anos como dirigente do clube, Assef, no entanto, não acredita que o atentado tenha sido de autoria de um rubro-negro e levanta acusações.

- Estamos acostumados com manifestações de torcida e achamos legítimas. Até bem-vindas. O torcedor tem todo o direito de reclamar, mas ninguém tem o direito de atentar contra a vida dos atletas. Achamos até que isso não faz parte e não foi ato de nenhum torcedor. Foi de um sujeito anti-rubro-negro. Quem fez isso não é Flamengo. Deve ter sido algum mercenário que recebeu dinheiro de alguém para fazer isso. Está a serviço de alguém para desestruturar o trabalho da diretoria.

O advogado admite que a segurança do clube se mostrou enfraquecida, mas se mostra reticente quanto ao 'acesso livre' às dependências da Gávea.

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