Ao todo, o clube gerou 1.364 boletos entre os seus torcedores, com 822 participantes únicos. Do total, 287 boletos não foram pagos, com 21% de desistência. A arrecadação, porém, representou a maior ação pulverizada de apoio ao esporte olímpico da história da lei de incentivo ao esporte e também a maior arrecadação conjunta de pessoas físicas em suporte ao esporte olímpico brasileiro, segundo dados do clube.
O projeto capitaneado pelo basquete, com doações também para o vôlei, o futsal e o tênis recebeu ao todo R$ 602.348,18 mil (51%). Já os esportes terrestres, o judô e a ginástica tiveram doações de R$ 203.591,59 mil (17%). A natação, o polo aquático e o nado sincronizaram receberam R$ 168.839,27 mil (14%) e o remo e a canoagem tiveram doações no valor de R$ 208.025,36 mil (18%).
O estudo rubro-negro também apresentou a média de valores doados pelo torcedores, abatidos dos seus impostos de renda. Dos 822 doadores, 40% doaram acima de R$ 5 mil (5%), e 250 doaram valores entre R$ 1 mil e R$ 4,9 mil (35%). Os números também mostram que 37,47% das doações vieram na última semana da campanha.
Os estados brasileiros também foram identificados pelo Flamengo. Foram 25 ao todo. O Rio de Janeiro teve o maior número de participantes com 520 doadores (R$ 658.310,46). O Distrito Federal vem em seguida com 73 doadores (R$46.630,13). São Paulo, com 48 (299.403,30), Espírito Santo, com 41 (R$ 93.633,77), Minas Gerais, com 37 (R$ 26.495,21), e Santa Catarina, com 21 (R$ 11.125,21), fecham a conta dos seis primeiros.
Os números do Flamengo também mostram 131 empresas visitadas, com 11 aportando recursos e dez em fase de estudo. R$ 2 milhões foram captados para projetos de imposto de renda e R$ 14,3 milhões para projetos de ICMS. Os projetos do judô e da ginástica atingiram os 20% mínimos atingidos e entrarão em execução. Outros, como dos esportes terrestres de base (basquete, vôlei, futsal e tênis), estão próximos de chegar aos 20%.
Os esportes aquáticos, em cima de projetos de imposto de renda, também estão perto da marca mínima de 20, assim como o remo. O projeto de construção do CT de base para o futebol, em Vargem Grande, está em aprovação em Brasília. O basquete adulto arrecadou R$ 8,3 milhões, chegando ao teto. O projeto do CT do futebol profissional captou até janeiro R$ 6 milhões, e o projeto entrará em execução. A reconstrução do Parque aquático da Gávea está em fase de aprovação pelo Governo Estadual do Rio de Janeiro, assim como a construção de uma academia para os atletas olímpicos e a aquisição de flotilha de remo.
Com as certidões negativas de débito mantidas, o clube espera tirar proveito dos R$ 220 milhões vindos de recursos do SICONV, projeto do Ministério dos Esportes, em projetos a serem aprovados, assim como parte dos R$ 140 milhões dos projetos ligado a Lei Pelé para 2014. As obras do Comitê Olímpico dos EUA, na Gávea, terão início este ano.
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