Consciente de que será complicado encontrar espaço para jogar pela forte concorrência na posição, Fernando procura aprender com quem está no grupo. Principalmente com Jayme, que defendeu o Flamengo nos anos 70 e também foi zagueiro.
- A gente conversa muito e ele faz um trabalho por setor, de cabeceio, fala coisas que nem sabia e ajudam a chegar mais rapidamente na bola e a se posicionar melhor - comentou Fernando, que tem como companheiros de posição Wallace, Samir, Chicão, González, Welinton, Frauches e Erazo.
Nas categorias de base do Flamengo, Fernando fez a transição do futsal para o campo em 2006. De lá para cá, só não foi capitão do time juvenil. Ele agradeceu aos treinadores que reconheceram nele as características para assumir a função.
- Sempre gostei muito de falar e no campo não consigo ficar quieto. Acho que os treinadores viram isso em mim e agradeço por isso - disse Fernando, que diz procurar fazer o simples em campo e brincou com a chance de balançar a rede. - Difícil sair um gol.
Apesar de saber das dificuldades de receber uma chance, Fernando mostra confiança. No ano passado, teve a chance de fazer a sua estreia como profissional no dia 10 de outubro ao atuar cerca de 20 minutos na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no Maracanã.
- Tentei dar o meu máximo naquele jogo. Se surgir outra oportunidade aqui vou procurar agarrar. Quero ganhar experiência e a torcida pode esperar muita determinação - afirmou Fernando.
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