Surgiu o primeiro candidato para ser o próximo presidente do
Flamengo. Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo",
trata-se de Wallim Vasconcellos, ex-vice de futebol da atual diretoria
que assumiu a pasta de Patrimônio há quase um ano. A decisão foi tomada
em conjunto com integrantes da Chapa Azul, vencedora das últimas
eleições do clube, na noite desta segunda-feira em um restaurante da
Zona Sul do Rio de Janeiro. A candidatura vai ter Rodolfo Landim como
vice e deve ser lançada nesta quinta para concorrer ao pleito de
novembro , que vai eleger o mandatário para o triênio 2016-2018.
Wallim (esq.), vice de patrimônio da atual diretoria virá como oposição de Bandeira de Mello (dir.) (Foto: Thales Soares)
Ainda
segundo o colunista, Eduardo Bandeira de
Mello, presidente em exercício e que ainda não confirmou se tentará a
reeleição, não estava presente na reunião. Apesar de o dirigente ter
sido indicado pela Chapa Azul para o último pleito, em 2012, há um racha
interno no grupo nos últimos anos. A oposição tem como principal figura
Luiz Eduardo Baptista, o Bap. Um dos nomes mais fortes nos bastidores
rubro-negros, o ex-vice-presidente de marketing já havia anunciado em fevereiro que iria voltar nas próximas eleições. Na época, não revelou que nome iria apoiar, mas disse que Wallim está sempre com ele e
deu a entender que os dois voltariam juntos. O empresário é um dos maiores críticos ao trabalho do atual mandatário.
-
Mais do mesmo nos próximos três anos não vai levar o Flamengo a ser tão
grande como eu e outros colegas idealizamos - declarou Bap, em março,
em entrevista à página "Magia Rubro Negra", no Facebook.
Na
eleição realizada em 2012, Wallim seria o candidato a presidente, mas
não preenchia as exigências do estatuto para concorrer ao cargo. Com
isso, Bandeira foi o escolhido para a função. Com Wallim no comando do
departamento de futebol, o time conquistou a Copa do Brasil de 2013 e o
Carioca de 2014. Em contrapartida, foi eliminado na primeira fase da
Libertadores do ano passado. Ele renunciou ao cargo em agosto,
num momento em que o time vivia uma pressão por resultados ruins no
Campeonato Brasileiro - amargava seis jogos sem vencer e a zona de
rebaixamento -, alegando que a escolha estava ligada à sua
carreira fora do clube
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