Está
definida a saída de Wallim Vasconcellos da vice-presidência de
patrimônio do Flamengo. Responsável pela pasta desde o segundo semestre
de 2014, ele entregará o cargo no próximo dia 3 de agosto, uma
segunda-feira. Candidato à presidência do clube nas eleições marcadas
para o fim do ano – após um racha na Chapa Azul, grupo vencedor do
pleito em 2012 –, ele diz que só não deixará posto antes porque viajará
para o exterior no domingo.
– Pedi para o Eduardo (Bandeira de Mello) marcar uma reunião para o dia 3 de agosto. Gostaria de entregar meu cargo na frente da diretoria com quem fiquei por dois anos e meio. Quero me despedir dos companheiros, não pedir para sair como uma carta fria. É fazer uma coisa educada, continuar uma relação amistoso com o presidente. Não tem nada de briga. Há uma diferença de estilo de gestões – explicou.
Segundo Wallim, seus pares entendem que a essência da Chapa Azul está na condição de a coletividade prevalecer. Segundo o dirigente, o grupo acha que a corrente favorável a Bandeira acredita apenas num nome, tratando o modelo dos outros companheiros como "personalista".
– A questão é de estilo de gestão. Nós achamos que o grupo é mais forte do que a pessoa, e eles acham que a pessoa (Eduardo Bandeira de Mello) é mais forte do que o grupo. Nossa proposta em 2012 foi que o Flamengo seria gerido por grupo um de pessoas dentro e fora do clube. Aí pessoas começaram a ficar um pouco isoladas, sabendo depois do que estava acontecendo. Para nós, assim ficou mais fraco, mas não tem nada de desvio de ética. Não tem nenhuma dúvida em relação a correção e honestidade (do grupo de Bandeira). Pretendemos manter o que venceu em 2012, ou seja, a ideia de um grupo.
Para sustentar sua argumentação, Wallim garante que não concorrerá à reeleição em 2018 caso seja eleito para comandar o clube no próximo triênio..
– Não vou tentar de jeito nenhum. O único pedido ao meu grupo foi esse (não tentar reeleição). O segundo mandato geralmente é muito pior do que o primeiro, em todas as instâncias políticas. Tudo bem, é possível fazer um segundo mandato fantástico, mas combinamos que, se alguém do nosso grupo quisesse ser (candidato), ele (Eduardo Bandeira de Mello) abriria mão. Espero que, se ganharmos, outro venha e fique por mais três anos. Essa é a beleza do nosso grupo, não é só uma pessoa. Alternância de poder é para mostrar que ele não é personalista. O grupo é o mais importante. O Flamengo nunca foi bem-sucedido com um salvador da pátria, e quem conduziu essa recuperação do Flamengo foi o grupo.
Wallim
mostra confiança para as eleições presidenciais pautando-se no apoio de
empresários e, segundo ele, por ter a adesão da maioria dos fundadores
da Chapa Azul.
– A Chapa Azul está maciçamente conosco. O Godinho (Flávio) e o Pracownik (Cláudio, vice de administração), que resolveu apoiar o Eduardo, é que não estão. Em uma coletiva na primeira semana de agosto, anunciaremos mais empresários para mostrar que nossa chapa está mais robusta. Muita gente se juntou depois de ver que era viável recuperar o Flamengo.
Atual vice de finanças, Rodrigo Tostes é tratado como pilar da reconstrução financeira rubro-negra, e sua atuação nas eleições é colocada em dúvida. Correligionários de Bandeira de Mello garantem que Tostes está neutro, incerto se seguirá ou não no clube em 2016. Wallim discorda e assegura que se trata de um aliado da agora oposição.
– O Tostes falou com todos na reunião (da última quarta-feira, quando houve a ruptura). Provavelmente estará conosco na coletiva que devemos conceder na primeira semana de agosto. Ele, Landim (Rodolfo, vice de planejamento) e o Bap (Luiz Eduardo Baptista, ex-vice de marketing).
É discutido nos corredores da Gávea a possibilidade de um terceiro "braço azul" ser formado com Gony Arruda, deputado estadual no Ceará. Wallim não descarta e a considera saudável.
– Temos boas relações com o Gony, que é tão rubro-negro como qualquer um de nós. Se vier a ser candidato, pelo menos é garantia de mais uma pessoa honesta e capaz para concorrer. Se tiver um grupo forte, é sadio que tenhamos mais opções para os sócios. É importante não haver polarização. Não sei se terá o Lysias (Itapicurú), mas o Gony é um cara alto nível.
Wallim ainda afirmou não descartar uma eventual composição quando o pleito estiver na iminência de ser realizado, mas o grupo de Bandeira não seria a única opção. Ele acredita que o mesmo poderia ser feito pelos aliados do atual mandatário.
– Pedi para o Eduardo (Bandeira de Mello) marcar uma reunião para o dia 3 de agosto. Gostaria de entregar meu cargo na frente da diretoria com quem fiquei por dois anos e meio. Quero me despedir dos companheiros, não pedir para sair como uma carta fria. É fazer uma coisa educada, continuar uma relação amistoso com o presidente. Não tem nada de briga. Há uma diferença de estilo de gestões – explicou.
Wallim (à dir.) ressalta relação amistosa com presidente Eduardo Bandeira de Mello(Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
Segundo Wallim, seus pares entendem que a essência da Chapa Azul está na condição de a coletividade prevalecer. Segundo o dirigente, o grupo acha que a corrente favorável a Bandeira acredita apenas num nome, tratando o modelo dos outros companheiros como "personalista".
– A questão é de estilo de gestão. Nós achamos que o grupo é mais forte do que a pessoa, e eles acham que a pessoa (Eduardo Bandeira de Mello) é mais forte do que o grupo. Nossa proposta em 2012 foi que o Flamengo seria gerido por grupo um de pessoas dentro e fora do clube. Aí pessoas começaram a ficar um pouco isoladas, sabendo depois do que estava acontecendo. Para nós, assim ficou mais fraco, mas não tem nada de desvio de ética. Não tem nenhuma dúvida em relação a correção e honestidade (do grupo de Bandeira). Pretendemos manter o que venceu em 2012, ou seja, a ideia de um grupo.
Para sustentar sua argumentação, Wallim garante que não concorrerá à reeleição em 2018 caso seja eleito para comandar o clube no próximo triênio..
– Não vou tentar de jeito nenhum. O único pedido ao meu grupo foi esse (não tentar reeleição). O segundo mandato geralmente é muito pior do que o primeiro, em todas as instâncias políticas. Tudo bem, é possível fazer um segundo mandato fantástico, mas combinamos que, se alguém do nosso grupo quisesse ser (candidato), ele (Eduardo Bandeira de Mello) abriria mão. Espero que, se ganharmos, outro venha e fique por mais três anos. Essa é a beleza do nosso grupo, não é só uma pessoa. Alternância de poder é para mostrar que ele não é personalista. O grupo é o mais importante. O Flamengo nunca foi bem-sucedido com um salvador da pátria, e quem conduziu essa recuperação do Flamengo foi o grupo.
– A Chapa Azul está maciçamente conosco. O Godinho (Flávio) e o Pracownik (Cláudio, vice de administração), que resolveu apoiar o Eduardo, é que não estão. Em uma coletiva na primeira semana de agosto, anunciaremos mais empresários para mostrar que nossa chapa está mais robusta. Muita gente se juntou depois de ver que era viável recuperar o Flamengo.
Atual vice de finanças, Rodrigo Tostes é tratado como pilar da reconstrução financeira rubro-negra, e sua atuação nas eleições é colocada em dúvida. Correligionários de Bandeira de Mello garantem que Tostes está neutro, incerto se seguirá ou não no clube em 2016. Wallim discorda e assegura que se trata de um aliado da agora oposição.
– O Tostes falou com todos na reunião (da última quarta-feira, quando houve a ruptura). Provavelmente estará conosco na coletiva que devemos conceder na primeira semana de agosto. Ele, Landim (Rodolfo, vice de planejamento) e o Bap (Luiz Eduardo Baptista, ex-vice de marketing).
É discutido nos corredores da Gávea a possibilidade de um terceiro "braço azul" ser formado com Gony Arruda, deputado estadual no Ceará. Wallim não descarta e a considera saudável.
– Temos boas relações com o Gony, que é tão rubro-negro como qualquer um de nós. Se vier a ser candidato, pelo menos é garantia de mais uma pessoa honesta e capaz para concorrer. Se tiver um grupo forte, é sadio que tenhamos mais opções para os sócios. É importante não haver polarização. Não sei se terá o Lysias (Itapicurú), mas o Gony é um cara alto nível.
Wallim ainda afirmou não descartar uma eventual composição quando o pleito estiver na iminência de ser realizado, mas o grupo de Bandeira não seria a única opção. Ele acredita que o mesmo poderia ser feito pelos aliados do atual mandatário.
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