O
wide receiver Rodrigo “Vinny” Pons, destaque da seleção brasileira,
anunciou sua aposentadoria. O quarterback Ramon “Mamão” e os cornerbacks
Bruno “Sapo” e Filipe Sodré, que também defenderam o Brasil no Mundial
de futebol americano, também saíram do time. Apesar desses e outros
desfalques, o Flamengo FAestá confiante para a temporada, apostando no
coletivo e em um trio americano no ataque para estrear bem no Torneio
Touchdown contra o Rio Branco FA neste domingo, às 11h, na Portuguesa da
Ilha.
- Realmente perder atletas desse nível não é bom para nenhuma equipe. Em outra mão, a saída deles abriu espaço para outros atletas que estão muito motivados em mostrar que podem suprir as ausências. O futebol americano talvez seja o esporte mais coletivo que existe, onde se você não tem 11 atletas em campo sabendo o que tem de fazer, não adianta ter uma ou duas estrelas que saibam muito. Dessa forma, estamos trabalhando principalmente o coletivo para compensar. O time vem treinando o dobro do que ano passado e se preparando de forma completamente diferente também – afirmou o técnico Otavio Roichman
Além do coletivo, três americanos são uma aposta do Flamengo para o ataque nesta temporada. O quarterback KC Frost volta a defender o time e agora ganha a companhia do running back Yolandus Pratt e do coordenador ofensivo Justin Bubbar.
- Talvez este trio seja responsável por
grande parte da transformação que será vista em campo a partir desta
partida de estreia. O entrosamento entre dois atletas de primeira
divisão do college football nos EUA, com a experiência de um treinador
acostumado com grandes jogadores na Flórida, trouxe uma nova dinâmica ao
nosso ataque, abrindo espaço também para que os brasileiros brilhem –
explicou Otavio.
O
Flamengo pode ter perdido alguns jogadores de seleção, mas também teve
representantes no Mundial. Dentro de campo, estiveram em Ohio o tight
end Felipe Leiria "Cebola", os offensive linemen Marcos Martiny e
Anselmo Brauer, e o defensive lineman Denis Barros. Na lateral, estavam o
preparador físico Leonardo Britto e os irmãos Ivan e Otávio Roichman.
- O Mundial foi, além de tudo, uma grande escola. Estivemos próximos dos melhores jogadores de futebol americano de vários países, sem contar o fato de estar nos EUA, que possui os melhores atletas e ligas. Durante as duas semanas do Mundial, pudemos crescer e desenvolver as características necessárias para produzir melhores resultados dentro de campo – explicou Anselmo Brauer, um dos capitães da seleção.
Agora, Anselmo tenta deixar as lembranças do Mundial um pouco de lado para se concentrar 100% no Flamengo.
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