"Eu
acordo pra trabalhar, eu durmo pra trabalhar, eu corro pra trabalhar". O
goleiro César não é o "Capitão de Indústria" da música assinada pelos
Paralamas do Sucesso em 1996, mas tem no verbo trabalhar seu lema
principal. É a palavra de ordem escolhida para evoluir no gol
rubro-negro e vencer o Vasco, no próximo domingo, às 18h30 (de
Brasília), na Arena Pantanal, no Mato Grosso. Após a derrota por 2 a 0
para o Atlético-MG, em sete minutos e 50 segundos de entrevista, usou-a
no infinitivo, gerúndio, particípio e presente. Dezenove vezes.
Perguntado se aumentou a intensidade dos seus treinos após a lesão de Paulo Victor, titular da posição, começou o discurso centralizado no trabalho.
Perguntado se aumentou a intensidade dos seus treinos após a lesão de Paulo Victor, titular da posição, começou o discurso centralizado no trabalho.
-
Não muda muita coisa. Tenho trabalhado sempre, independentemente de
jogar ou não. Sempre me predispus a trabalhar como se fosse jogar ou
não, e a oportunidade veio. Não da maneira que eu queria, estou torcendo
muito pelo PV, mas a oportunidade veio e estou preparado para cada vez
mais me aperfeiçoar. A responsabilidade era muito grande, o Paulo Victor
é um dos melhores goleiros do Brasil. Mas eu já vinha treinando antes
dele se machucar, então sempre trabalhei, me empenhei e me dediquei,
porque sabia que uma hora a oportunidade iria chegar. Ele me deu um
abraço, a gente conversou, como sempre conversa. Um apoia o outro. Tenho
certeza que, assim como todas as vezes que torci por ele, dessa vez ele
torceu por mim - disse.
César, de 23 anos, já sofreu questionamentos no início do período em que substituirá Paulo Victor. O segundo gol do Atlético-MG, no sábado, foi considerado defensável por alguns críticos e torcedores. O jovem discordou, mas prometeu trabalhar em cima do lance para chegar em bolas desse tipo.
- Pode ter certeza que eu vou ver o vídeo diversas vezes. Para mim, era indefensável. Mas eu sempre vou trabalhar para que eu possa chegar nessas bolas indefensáveis. Vou ver os vídeos não só dos gols, mas também de todos os lances para trabalhar cada vez mais e ficar mais tranquilo para fazer as defesas e o meu melhor. Minha responsabilidade não é sempre fazer grandes jogos, é sempre fazer o meu melhor. Se tiver algo que errei, pode ter certeza que eu mesmo vou me avaliar, vou olhar e observar, porque quero evoluir - afirmou.
César, de 23 anos, já sofreu questionamentos no início do período em que substituirá Paulo Victor. O segundo gol do Atlético-MG, no sábado, foi considerado defensável por alguns críticos e torcedores. O jovem discordou, mas prometeu trabalhar em cima do lance para chegar em bolas desse tipo.
- Pode ter certeza que eu vou ver o vídeo diversas vezes. Para mim, era indefensável. Mas eu sempre vou trabalhar para que eu possa chegar nessas bolas indefensáveis. Vou ver os vídeos não só dos gols, mas também de todos os lances para trabalhar cada vez mais e ficar mais tranquilo para fazer as defesas e o meu melhor. Minha responsabilidade não é sempre fazer grandes jogos, é sempre fazer o meu melhor. Se tiver algo que errei, pode ter certeza que eu mesmo vou me avaliar, vou olhar e observar, porque quero evoluir - afirmou.
César posa com a esposa Amanda e familiares antes do jogo com o Galo (Foto: Arquivo pessoal)
A respeito do duelo contra o arquirrival na capital mato-grossense, celebra uma semana cheia "de trabalho" para aparar as arestas e chegar ao clássico em condições de bater o rival e se afastar da zona de rebaixamento, condição comum aos dois adversários no momento.
-
Clássico sempre é motivacional, não precisa de muita coisa. Só o fato
de a gente jogar contra o Vasco já motiva. Mas, independentemente do
jogo que for, a gente precisa entrar concentrado e consciente do que a
gente precisa fazer em campo. E trabalhar. Temos uma semana para
trabalhar. Então que a gente possa acertar o que estiver de errado ali. O
Cristóvão vai conversar com o grupo, e vamos conversar juntos e nos
levantar juntos. Temos uma semana de trabalho contra o Vasco para que a
gente entre em campo e conquiste essa vitória, que será muito importante
para a gente. Precisamos trabalhar essa semana inteira. Como tenho
falado do trabalho, quanto mais se trabalha, mais confiante a gente fica
para jogar - avaliou.
César tem muito a trabalhar. É amigo e fã de Paulo Victor, mas, com sua palavra-chave, espera escrever a própria história no Rubro-Negro.
César tem muito a trabalhar. É amigo e fã de Paulo Victor, mas, com sua palavra-chave, espera escrever a própria história no Rubro-Negro.
- Sem dúvida (que PV o inspira). Ele é
vencedor, conquistou o espaço dele. Agora cada um tem uma história, eu
tenho trabalhado e feito o meu melhor nos treinamentos para quando a
oportunidade vier, assim como veio e como vou ter talvez nesses próximos
jogos, eu estar preparado e seguro para poder fazer o meu melhor dentro
de campo - encerrou.
Família de César acompanha o jogador na maioria dos seus jogos (Foto: Arquivo Pessoal)
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