O vasco tinha nova reunião marcada para esta noite com o empresário Assis, irmão e agente de Ronaldinho Gaúcho.
Tinha. Não haverá mais. A diretoria vascaína não conseguiu contato com o
empresário - a informação é de que o agente viaja nesta noite de
segunda-feira para fora do país - e colocou as barbas de molho com o
drible de Assis em meio a negociação. Ainda mais depois do caso Léo
Moura. O ex-lateral do Flamengo acertou bases salariais com o clube, mas
desistiu de ir para o vasco depois de enorme repercussão negativa entre
torcedores rubro-negros.
Mais cedo, na coletiva de despedida
de Doriva, Eurico chegou a dizer que a contratação de Ronaldinho estava
"90%" concluída. O vasco criou um projeto de marketing para viabilizar a
chegada do jogador, que receberia fixo cerca de R$ 300 mil, mais
variáveis em ganhos de bilheteria e vendas de produtos oficias e outras
plataformas no marketing do clube.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com às 19h40,
Eurico Miranda disse que ainda não tinha informação sobre o encontro
previamente marcado com Assis. E desconhecia a viagem do agente de
Ronaldinho.
- Se foi (para fora do país), deixou de optar por aquilo
que estávamos tentando - disse o dirigente, referindo-se ao plano para viabilizar a contratação de Ronaldinho.
O GloboEsporte tentou novo contato com Eurico às 20h30, mas o presidente
nem a assessoria de imprensa do vasco foram encontrados. A diretoria do
clube tem reunião toda segunda-feira à noite. Assis ainda não decidiu
qual será o futuro do irmão. Além de
negociar com o vasco, ele trata da
possibilidade fechar com o Fluminense. As tratativas, porém, terão uma
pausa por causa da viagem para o exterior. Uma proposta do futebol
internacional ainda atrairia o craque.
Além de encontrar Eurico na noite de sábado, o agente se encontrou com representantes do Fluminense. Por duas vezes, no Rio. A pedida salarial assustou até porque o Tricolor não tem mais a ajuda da Unimed - Celso Barros, presidente da antiga patrocinadora, tinha o sonho de contratar o craque gaúcho. E, assim, pouco se avançou.
Além de encontrar Eurico na noite de sábado, o agente se encontrou com representantes do Fluminense. Por duas vezes, no Rio. A pedida salarial assustou até porque o Tricolor não tem mais a ajuda da Unimed - Celso Barros, presidente da antiga patrocinadora, tinha o sonho de contratar o craque gaúcho. E, assim, pouco se avançou.
No galinheiro de São Januário, dirigentes já desconfiam que a negociação não vá avançar e lamentam a postura "não confiável" de Assis.
-
Não dá para contar muito. Ele quer negociar com dois ou três ao mesmo
tempo. Até agora não conseguiram marcar, já é um indício de que não vai
ter... - falou um dirigente.
Na coletiva de imprensa desta
manhã, Eurico foi questionado a respeito das negociações anteriores com
Assis no futebol brasileiro, em que o empresário falava com alguns
clubes e dirigentes acreditavam estar próximos de contratar Ronaldinho. O
presidente disse o seguinte a respeito do assunto:
- Sinceramente, não sei o que o Assis
fez a outros clubes. Eu conheço o Assis, jogou aqui no vasco. O Assis me
conhece. Não posso ratificar (críticas). Só poderei falar algo se não se
concretizar. Ronaldinho tem duas situações. Ele tem de querer e depois
nós viabilizamos a parte financeira, que é com o Assis. Perguntei a ele se ele
queria abraçar. Disse que sim. Agora, estamos só viabilizando - disse o presidente do vasco.
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