O processo foi encaminhado pelo Ministério Público a pedido da Polícia Federal e investiga dois supostos delitos: crime contra o patrimônio e apropriação indébita previdenciária. O responsável por analisar o caso será o ministro Roberto Barroso. O inquérito chegou ao MPF porque Andrés Sanchez, também deputado federal (PT-SP), possui foro privilegiado.
No ano passado, os quatro dirigentes foram inocentados porque o Corinthians pagou R$ 15 milhões à Receita Federal, referentes a impostos sobre pagamentos de prestações de serviço, de funcionários contratados, de terceirizados e de empresas.
Na ocasião, Ministério Público Federal acusou os dirigentes de apropriação indébita de tributos entre 2007 e 2010. No entanto, o processo focou apenas supostas sonegações cometidas no segundo semestre de 2010 - o restante prescreveu.
Andrés e três diretores do clube teriam sonegado R$ 94,1 milhões em impostos. Segundo a acusação do MPF, os valores eram descontados nas folhas salariais de funcionários, mas não repassados aos cofres públicos.
A Polícia Federal, porém, solicitou a reabertura da investigação, o que permitiu a retomada do processo.
Além de ter pago a dívida de R$ 15 milhões, o Corinthians também parcelou com a Receita toda sua dívida fiscal, que somada chega a R$ 100 milhões. Em agosto do ano passado, o clube pagou uma entrada de R$ 6 milhões e parcelou o débito restante em 15 anos.
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