
- A gente está preocupado, sim, com essa partida contra o vasco, pelo
histórico de erros nos últimos três ou quatro jogos, o gol do Avaí, em
que a bola saiu, o pênalti para o Fluminense e a expulsão do Jonas
contra o Coritiba. Foi uma sequência de problemas com a arbitragem, e
nos parece coincidência demais - afirmou Tostes.
Apesar
da série de reclamações, o dirigente diz que não há motivo para
acreditar em um complô da arbitragem contra o Flamengo. No entanto,
ficou surpreso com a escalação de Heber Roberto Lopes. Não pelo juiz,
mas sim por ele ser filiado à Federação Catarinense de Futebol.
-
Além de ser contra o vasco, que já tem um histórico recente daquele
pênalti que não foi pênalti, o jogo seguinte será contra um time de
Santa Catarina - observou Tostes, referindo-se ao último Flamengo x vasco, quando o time de São Januário eliminou o rival na semifinal do
Carioca graças a um pênalti de Wallace em Serginho muito reclamado pelos
rubro-negros.

- O que me preocupa é a gente não falar sobre isso, e depois aparecer
reclamando da arbitragem. A gente já está alertando que esta é uma
situação que nos desagrada. Reclamar depois não adianta. A gente já
alertou à CBF sobre nossa preocupação, e o presidente Bandeira de Mello
também já entrou em contato com a Conaf sobre isso - comentou Tostes.
Após oito rodadas, com apenas duas vitórias no Brasileiro, Flamengo
ocupa a 17ª posição no Brasileiro, a primeira na zona de rebaixamento,
com sete pontos. O Vasco, próximo adversário, é o lanterna, com três, e o
Joinville, com quatro, está em 19º lugar. Ao contrário dos dirigentes
rubro-negros, o técnico Cristóvão Borges evita falar sobre arbitragem,
seja em situação desfavoráveis ou quando os erros beneficiam sua equipe.
- Não falo sobre arbitragem - responde o treinador nas entrevistas após os jogos, quando perguntado sobre o assunto.
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