Um filme repetido, e com roteiro bem agradável para o Flamengo. Chicão
entrou em campo na noite de quarta-feira com um jejum incômodo: quase um
ano sem fazer um gol. Conhecido por ser um zagueiro-artilheiro na época
de Corinthians, completaria a marca nesta quinta. Completaria. Porque
coube a ele a missão de vencer Victor em cobrança de pênalti e garantir o
2 a 0 a favor do Rubro-Negro na semifinal da Copa do Brasil.
Coincidentemente, em cenário igual ao da última vez que tinha ido às
redes: na vitória por 2 a 1 sobre o Goiás, no Serra Dourada, também na
última fase antes da decisão da competição..
O Goiás, por sinal, tinha sido a única vítima de Chicão com a
camisa do Flamengo. Em duas cobranças de falta, vazou o goleiro Renan
tanto na Copa do Brasil quanto no Brasileirão de 2013. A atuação diante
do Galo, entretanto, vai além de gol ou fim de jejum. Praticamente
perfeito, o defensor formou uma barreira quase intransponível na frente
de Paulo Victor. Apesar dos elogios e da vantagem, ele mantém os pés no
chão e prega humildade para que o Rubro-Negro confirme a vaga na decisão
na próxima quarta, no Mineirão.
- Fico feliz por essa coincidência. No ano passado, também fiz gol na semifinal, mas temos que manter os pés no chão. Não tem nada decidido. Temos o exemplo do Corinthians, que foi lá e acabou sendo eliminado. Vamos pensar agora na Chapecoense e depois no Atlético-MG. Fizemos um resultado importante, não tomamos gol. Temos tudo para conseguir a vaga, mas com respeito.
- Fico feliz por essa coincidência. No ano passado, também fiz gol na semifinal, mas temos que manter os pés no chão. Não tem nada decidido. Temos o exemplo do Corinthians, que foi lá e acabou sendo eliminado. Vamos pensar agora na Chapecoense e depois no Atlético-MG. Fizemos um resultado importante, não tomamos gol. Temos tudo para conseguir a vaga, mas com respeito.
Chicão festeja após fazer o segundo do Fla contra o Galo (Foto: Getty Images)
Na ausência de Alecsandro, o Flamengo não tem um cobrador oficial de pênaltis definido. Eduardo da Silva, Lucas Mugni e Léo Moura já tinham desempenhado a função. Mas no momento em que Gabriel foi derrubado por Josué na área, Luxa não titubeou e apostou no histórico de Chicão, que busca chegar na quinta decisão de Copa do Brasil consecutiva.
- Olhei para o banco, o Vanderlei me apontou, e jogadores experientes têm que chamar a responsabilidade. O Victor esperou a batida, e eu esperei o tempo todo também. Já tinha batido dois pênaltis contra ele e consegui fazer também. É um grande goleiro, tocou na bola, mas bati forte. Quando pega bem na bola, é difícil pegar.
Flamengo e Atlético-MG decidem uma vaga na final na Copa do Brasil na próxima quarta-feira, às 22h (de Brasília), o Mineirão. Antes, porém, o Rubro-Negro tem pela frente a Chapecoense, domingo, no Maracanã, pela 32ª rodada do Brasileirão.
O zagueiro cobra com precisão o pênalti que selou a vitória no Maracanã (Foto: André Durão)
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