Campeão da Copa Intercontinental de Clubes, do Novo Basquete Brasil
(NBB) e da Liga das Américas, o basquete do Flamengo voltou dos três
amistosos de pré-temporada da NBA ainda mais forte, e colocou mais um
título em sua vasta coleção nesta terça-feira ao bater, com
tranquilidade, o Macaé por 98 a 85 em casa. Sem perder o Carioca desde 2005, o Rubro-Negro repetiu um feito histórico alcançado
de 1951 a 1960 pelo técnico Kanela e sagrou-se novamente decacampeão (10
títulos em sequência). Desta vez, com José Neto no comando.
Elenco rubro-negro espalma as mãos em referência ao feito de títulos consecutivos (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Capitão da equipe, o ala-armador Marcelinho exaltou a marca alcançada.
- O título é importante demais porque mostra a hegemonia estadual do
Flamengo. É a segunda vez que acontece e aquela ficou marcada na
história. Tenho certeza que essa também. É uma honra poder jogar pelo
Flamengo, vestir essa camisa. Esse time está marcando seu nome e estou
feliz demais com isso.
Com
um público pequeno - mas muito empolgado - na Gávea em relação aos que a
equipe está acostumada, o time carioca não deu chances para o habilidoso
Jamaal Smith & cia. Uma reação só aconteceu no quarto final,
principalmente por conta da velocidade do camisa 11. O americano, aliás,
foi perseguido pelos rubro-negros nas arquibancadas e se irritou
com Gegê na quadra. Até mesmo o árbitro reclamou da esperteza do jogador
em um lance em que, claramente, ele segurou seu rival, mas balançou
muito a cabeça negando ter cometido a falta.
Neste ano, o torneio teve apenas três times: o Rubro-Negro, o Macaé e a Liga Super Basketball (LSB). Na primeira partida da decisão, nesta segunda-feira, os flamenguistas haviam vencido os macaenses por 93 a 81, fora de casa.
Na sexta-feira, o Flamengo volta à quadra para estrear na edição 2014/2015 do NBB contra o Paulistano, contra quem fez a úlima decisão do torneio e foi campeão, em partida na capital paulista, às 19h30 (de Brasília).
Neste ano, o torneio teve apenas três times: o Rubro-Negro, o Macaé e a Liga Super Basketball (LSB). Na primeira partida da decisão, nesta segunda-feira, os flamenguistas haviam vencido os macaenses por 93 a 81, fora de casa.
Na sexta-feira, o Flamengo volta à quadra para estrear na edição 2014/2015 do NBB contra o Paulistano, contra quem fez a úlima decisão do torneio e foi campeão, em partida na capital paulista, às 19h30 (de Brasília).
O jogo
Meynsse crava enterrada observado por dois jogadores do Macaé (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Com o som ensurdecedor da pequena, mas entusiasmada torcida do
Flamengo presente, os macaenses erraram duas jogadas de ataque, e o time
da casa aproveitou a primeira em incursão individual de Walter Herrmann
com uma mão só. Marcelinho fez de três em bela assistência de
Laprovittola. O Macaé se movimentava demais, mas perdia todas no ataque.
Nico ampliou nos lances livres. Marquinhos acertou um chute longo,
sendo aplaudido. Meyinsse voou bonito para abrir 13 a 2.
Baseado na força do grupo, o Rubro-Negro seguiu suprimindo os rivais com muita consistência na defesa e precisão no garrafão. Tanto é que o técnico José Neto aproveitou para usar Olivinha, Felício, Benite e Gegê. E eles corresponderam, mantendo a qualidade dentro de quadra. Ao término da primeira etapa, o time da casa vencia por 25 a 7.
Baseado na força do grupo, o Rubro-Negro seguiu suprimindo os rivais com muita consistência na defesa e precisão no garrafão. Tanto é que o técnico José Neto aproveitou para usar Olivinha, Felício, Benite e Gegê. E eles corresponderam, mantendo a qualidade dentro de quadra. Ao término da primeira etapa, o time da casa vencia por 25 a 7.
Walter Herrmann voltou ao grupo titular no segundo quarto, e o
Flamengo começou marcando, mas o Macaé, diferente do primeiro, respondeu
rapidamente. Jamaal Smith, que irritou os rubro-negros no primeiro jogo,
estava mais tímido. Aliás, ele até tentava, mas pouco ultrapassava o
bloqueio da equipe da Gávea. Felício levantou a arquibancada com uma
linda cravada, e o placar, faltando cinco minutos, era de 40 a 13.
Na sequência, novamente usando sua altura, ele recebeu sozinho no garrafão para ampliar. Gegê deu uma finta que deixou Jamal no chão, e o público, é claro, reagiu. Chupeta entrou no lugar de Herrmann, e Meyinsse, no de Felício, que ganhou um cumprimento do companheiro pelas boas jogadas. Gegê também saiu para a volta de Laprovittola. Quando Jamaal acertou uma cesta de três, o argentino respondeu com uma bola de muito longe, também ganhando muitos aplausos. A torcida, aliás, não parava de cantar e também provocava o Atlético-MG, rival da Copa do Brasil nesta quarta-feira. O jogo foi para o intervalo com 47 a 28.
Na sequência, novamente usando sua altura, ele recebeu sozinho no garrafão para ampliar. Gegê deu uma finta que deixou Jamal no chão, e o público, é claro, reagiu. Chupeta entrou no lugar de Herrmann, e Meyinsse, no de Felício, que ganhou um cumprimento do companheiro pelas boas jogadas. Gegê também saiu para a volta de Laprovittola. Quando Jamaal acertou uma cesta de três, o argentino respondeu com uma bola de muito longe, também ganhando muitos aplausos. A torcida, aliás, não parava de cantar e também provocava o Atlético-MG, rival da Copa do Brasil nesta quarta-feira. O jogo foi para o intervalo com 47 a 28.
A bagagem adquirida na pré-temporada da NBA parece ter deixado o
Flamengo ainda mais forte. José Neto voltou do intervalo com o time
titular, com Laprovittola, Meyinsse, Marquinhos, Marcelinho e Herrmann.
Prova da força rubro-negra era a confiança de seus jogadores contra o
Macaé. Meyinsse, em jogada pelo meio do garrafão, deu uma lindíssima
enterrada. Depois, Herrmann arriscou de longe e acertou. O Macaé, que
não é bobo, aproveitou uma das poucas falhas do Flamengo no
contra-ataque de Jamaal, que fez falta na sequência. Laprovittola
converteu os dois lances livres, assim como Marcelinho. Faltando quatro
minutos, o placar era de 66 a 41.
Laprovittola foge de marcação macaense na partida que garantiu o deca ao Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Quando foi a
vez de Jamaal ir para o lance livre, a pressão foi tanta que ele
desperdiçou. A torcida do Flamengo o hostilizava bastante. Neto, mais
uma vez, tirou Meyinsse para a entrada de Felício. O jovem foi aplaudido
quando, em uma jogada sem bola, impediu a passagem do americano. Quando
o jogador macaense acertou um chute de três, foi até os rubro-negros e
tirou satisfação. Rapidamente, ouviu os xingamentos. E, em seguida, se
estranhou com Gegê, que ouviu do treinador para ter tranquilidade. Nas
jogadas rápidas de Pedrinho, o Macaé conseguiu tirar um pouco da
vantagem do rival, e o placar do terceiro quarto foi 76 a 62.
Os flamenguistas presentes voltaram a apoiar o time e deixar de lado os xingamentos a Jamaal no início do último quarto. Eles entoavam canções comumente ouvidas nos estádios de futebol, e nem duas falhas no ataque, de Laprovittola e Olivinha, os irritaram. Mas o fato é que dois lances livres convertidos por Atílio mantiveram o visitante vivo, mesmo após a bela cesta de três de Laprovittola. O placar era de 79 a 70 a 8m30 para o fim do jogo.
Os flamenguistas presentes voltaram a apoiar o time e deixar de lado os xingamentos a Jamaal no início do último quarto. Eles entoavam canções comumente ouvidas nos estádios de futebol, e nem duas falhas no ataque, de Laprovittola e Olivinha, os irritaram. Mas o fato é que dois lances livres convertidos por Atílio mantiveram o visitante vivo, mesmo após a bela cesta de três de Laprovittola. O placar era de 79 a 70 a 8m30 para o fim do jogo.
Atílio
ainda se deu bem marcando uma cesta e ganhando um lance de bonificação,
também convertido por ele. O time de Macaé vibrava demais a cada ponto
e, diferentemente dos primeiros quartos, conseguia furar com mais
frequência a defesa rubro-negra. Marquinhos consegui um lindo giro no
centro do garrafão e marcou. Jamaal arriscou de três, errou, e
Laprovittola puxou uma boa jogada de ataque com Benite. Meyinsse fez e
ganhou o lance de bonificação, ampliando a vantagem.
Atílio, cestinha da partida com 27 pontos - seguido por Olivinha e Laprovittola, do Fla, com 19 e 17 -, até diminuiu de bandeja, mas, a essa altura, os rubro-negros já puxavam o grito de decacampeão. Esperto, Gegê segurou a bola no centro de quadra e ganhou a falta ao tentar a finta. Ele converteu os dois lances, e os fãs entoavam: "Não é mole não, o basquete é o orgulho da Nação". E o título ficou para o Flamengo.
Atílio, cestinha da partida com 27 pontos - seguido por Olivinha e Laprovittola, do Fla, com 19 e 17 -, até diminuiu de bandeja, mas, a essa altura, os rubro-negros já puxavam o grito de decacampeão. Esperto, Gegê segurou a bola no centro de quadra e ganhou a falta ao tentar a finta. Ele converteu os dois lances, e os fãs entoavam: "Não é mole não, o basquete é o orgulho da Nação". E o título ficou para o Flamengo.
A campanha
Primeira fase:
Flamengo 102 x 53 LSB
LSB 56 x 99 Flamengo
Flamengo 96 x 68 Macaé
Macaé 69 x 79 Flamengo
Final:
Macaé 81 x 93 Flamengo
Flamengo 98 x 85 Macaé
Flamengo 102 x 53 LSB
LSB 56 x 99 Flamengo
Flamengo 96 x 68 Macaé
Macaé 69 x 79 Flamengo
Final:
Macaé 81 x 93 Flamengo
Flamengo 98 x 85 Macaé
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