Um time preocupado em manter a cabeça boa para encontrar um caminho com os pés. Se em campo as coisas estão longe de andar conforme o esperado no Flamengo, internamente já há uma mobilização para que a pressão pela lanterna no Brasileirão não cause efeitos ainda mais drásticos no restante da competição. Para isso, a diretoria rubro-negra estuda a contratação de um profissional que mantenha os nervos no lugar e o ambiente tranquilo para uma volta por cima. De acordo com Ney Franco, são boas as possibilidades de um psicólogo voltar a compor a comissão técnica.
O cargo está vago no Flamengo desde o
início de 2011, quando Paulo Ribeiro foi demitido junto com outros cinco
profissionais na gestão Patrícia Amorim. O psicólogo, inclusive, tinha
trabalhado com o próprio Ney Franco em 2006 e 2007, na Gávea.
Questionado sobre a preocupação com o lado emocional, o treinador deixou
escapar a existência de conversas para que alguém atue no sentido de
manter o equilíbrio dos jogadores.
- Há alguns
profissionais do futebol que têm que dar um suporte. Já conversamos
sobre a possibilidade de contratar um profissional para desenvolver um
projeto na área emocional. Precisamos pensar com carinho. É um lado onde
o Flamengo já teve há um tempo atrás e agora está descoberto. Em alguns
momentos, perdemos treinamentos para reunir o grupo e conversar sobre
algumas situações.
Ney revelou que ele próprio tem tentado desempenhar este papel em momentos mais extremos e não se priva de abrir mão até mesmo de trabalhos no campo por conversas que considera primordiais. Para o comandante rubro-negro, o elenco precisa estar com a cabeça boa para encontrar as vitórias tão escassas nos últimos tempos - o Rubro-Negro vem de sete rodadas de jejum.
Ney revelou que ele próprio tem tentado desempenhar este papel em momentos mais extremos e não se priva de abrir mão até mesmo de trabalhos no campo por conversas que considera primordiais. Para o comandante rubro-negro, o elenco precisa estar com a cabeça boa para encontrar as vitórias tão escassas nos últimos tempos - o Rubro-Negro vem de sete rodadas de jejum.
- Cada temporada, cada clube é uma
história diferente. O Flamengo neste campeonato realmente não o
apresentou um futebol para estar em uma situação melhor. O importante é
ter o controle do grupo. A pressão é maior, a projeção é maior. Temos
que nos preocupar com o lado emocional, contornar algumas situações e
trabalhar com qualidade para termos tranquilidade nos jogos. É preciso
um equilíbrio em todos os setores do clube. Se conseguirmos uma
sequência, vamos entrar em uma onda boa e o time pode dar uma
deslanchada. É importante sempre conversar, reunir o grupo.
A
preocupação em manter o moral do grupo elevado fez até mesmo com que
Ney Franco se explicasse publicamente a respeito da declaração de que o
time teria chegado ao fundo do poço após perder para o Atlético-PR, em
Macaé. O técnico ressaltou que a afirmação se deu por conta da última
posição na tabela e não pelo que foi desempenhado em campo.
-
Quando falo fundo do poço é em termos de pontuação, não o time. Não é
emocional, técnico ou tático. Estamos trabalhando com o grupo que é o
último colocado no Brasileiro, mas eu acredito e confio.
Com
sete pontos, o Flamengo é o último colocado no Brasileirão e terá pela
frente o Internacional, domingo, às 16h (de Brasília), no Beira-Rio,
pela 11ª rodada.
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