Nas
primeiras horas da manhã, Eduardo da Silva desembarcou no Rio de
Janeiro. No começo da tarde, assinou contrato com o Flamengo por 18
meses. Em seguida, deixou a Gávea e foi ao Ninho do Urubu ser
apresentado aos novos companheiros e à imprensa. Apesar do desgaste e de
um pouco de nervosismo ao encarar os jornalistas, o atacante demonstrou
muito ânimo para iniciar sua caminhada no futebol brasileiro, após
quase 16 anos na Europa.
- Para mim, é um grande sonho poder jogar pela primeira vez no Brasil, que
tem um grande campeonato. Vestir essa camisa, a de maior tradição do
país, com grande história e que tem a maior torcida do mundo. Feliz por
estar aqui. Claro que tem uma fase de adaptação, mas vou dar meu máximo - disse o jogador.
Eduardo da Silva recebe a camisa 23 de um sócio-torcedor (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Antes de ser apresentado, o atacante fez uma atividade na sala de
musculação. Depois de receber a camisa 23 das mãos de um sócio-torcedor,
mostrou um certo nervosismo durante a entrevista. Durante as respostas,
os quase 16 anos fora do Brasil ficaram claros nos momentos em que fez
pausas para buscar palavras na memória.
-
Saí muito cedo. Optei por jogar pela Croácia porque foi uma grande
oportunidade. O carinho é grande. Desde o Sub-20 jogo lá - comentou.
Criado
na Vila Kennedy, Eduardo deixou o Brasil em 1999 após se destacar na Taça das
Favelas e defendeu três clubes em sua carreira: Dínamo Zagreb (2001/07),
Arsenal (2007/10) e Shakhtar Donetsk (desde 2010). Naturalizado
croata, disputou a Eurocopa de 2012 e a última Copa do Mundo - quando ficou no
mesmo grupo do Brasil. Mas jogou pouco no Mundial e entrou apenas no segundo
tempo da goleada da Croácia por 4 a 0 sobre Camarões.
Veja os principais tópicos da apresentação:
Estilo de jogo
- A maioria nunca me viu jogar, foram 15 anos na Europa. Minha característica é de jogar como atacante. Nos últimos anos, na Ucrânia e na seleção (da Croácia), estava jogando mais pelos lados ou até mesmo atrás dos centroavantes. Estou aqui para atuar em qualquer posição.
- A maioria nunca me viu jogar, foram 15 anos na Europa. Minha característica é de jogar como atacante. Nos últimos anos, na Ucrânia e na seleção (da Croácia), estava jogando mais pelos lados ou até mesmo atrás dos centroavantes. Estou aqui para atuar em qualquer posição.
Adaptação ao futebol brasileiro
- Acho que não vai demorar a adaptação. Fora de campo, na vida e amizades, talvez. Mas dentro de campo espero que seja muito rápido, não acredito em dificuldades. Nunca joguei como profissional no Brasil, mas o que eu penso mesmo é sobre o clima, que é bem diferente. O Flamengo vai jogar no Sul no domingo, com frio. E depois pode jogar no Nordeste com calor. Isso é diferente, mas vou fazer de tudo para me entrosar o mais rápido possível.
- Acho que não vai demorar a adaptação. Fora de campo, na vida e amizades, talvez. Mas dentro de campo espero que seja muito rápido, não acredito em dificuldades. Nunca joguei como profissional no Brasil, mas o que eu penso mesmo é sobre o clima, que é bem diferente. O Flamengo vai jogar no Sul no domingo, com frio. E depois pode jogar no Nordeste com calor. Isso é diferente, mas vou fazer de tudo para me entrosar o mais rápido possível.
Eduardo da Silva veste a camisa rubro-negra na apresentação no Ninho (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo)
Salvador da pátria?
- Não posso me considerar o que resolve. São 11 jogadores e um grupo de 25 ou mais. Todos dependem de todos. Flamengo tem muita pressão, qualquer jogador pode decidir.
- Não posso me considerar o que resolve. São 11 jogadores e um grupo de 25 ou mais. Todos dependem de todos. Flamengo tem muita pressão, qualquer jogador pode decidir.
Estreia
Meu último jogo dia 23 de junho pela seleção, quando fomos eliminados. Fiquei até hoje fora de atividade. No calendário europeu, é férias. Mas ainda estava jogando peladas no Rio, na praia, fazendo uma corridinha. Sobre estreia, ainda não sei. Pode ser em uma semana, em dez dias. Vai depender do técnico e do meu rendimento nos treinos.
Meu último jogo dia 23 de junho pela seleção, quando fomos eliminados. Fiquei até hoje fora de atividade. No calendário europeu, é férias. Mas ainda estava jogando peladas no Rio, na praia, fazendo uma corridinha. Sobre estreia, ainda não sei. Pode ser em uma semana, em dez dias. Vai depender do técnico e do meu rendimento nos treinos.
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