Foi uma contusão de um colega que abriu espaço para Chicão voltar à
equipe rubro-negra. Recuperado de problema na coxa direita que o deixou
afastado da equipe por cinco partidas, o zagueiro retornou após a saída
de Samir, contundido, ainda no primeiro tempo da goleada por 4 a 1 sobre
o Criciúma. O xerife não comprometeu e já deixou um aviso: espera que a
partir do bom resultado no Maracanã a equipe pare de alternar boas e
más atuações.
- A gente não pode ficar oscilando, sabemos disso. A cobranca é em cima
disso. Faz um jogo bom e no outro dá uma caída. Tem que ter consciência
que tem que melhorar.
Chicão sabe o que está falando. A grande dificuldade para o Flamengo
sair da briga contra o rebaixamento é justamente a oscilação da equipe
não só entre uma e outra partida como também durante os jogos. Foi o que
aconteceu na última quarta-feira, contra o Botafogo, no primeiro duelo
pelas quartas da Copa do Brasil. Bem no primeiro tempo, quando fez a
vantagem por 1 a 0, o time caiu de rendimento no segundo e deixou os
alvinegros reagirem e chegarem ao empate por 1 a 1. E foi assim também
contra o Atlético-PR, pelo Brasileiro, quando fez 2 a 0 em oito minutos
de jogo e permitiu a virada do Furacão para 4 a 2.
Nos duelos mais recentes, a oscilação entre um jogo e outro ocorreu
quando o Flamengo bateu o Vitória por 2 a 1, no Maracanã, pela 18ª
rodada, e depois perdeu para o Cruzeiro no Mineirão, pela 19ª, sofrendo
um massacre. Depois, venceu o Santos por 2 a 1, no Rio, e empatou com a
Ponte, em Campinas. O técnico Jayme de Almeida crê que essa fase vai
passar.
- Estamos num momento em que oscilamos muitos. Precisamos de uma
sequência boa de resultados. Temos que jogar futebol. Dentro do
possível, estamos tentando passar essa filosofia. Tomara que dê certo.
Na próxima rodada, o Flamengo enfrentará o Coritiba no Couto Pereira,
no Paraná. Domingo, fará clássico com o Vasco, no Maracanã.
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