Aos 37 anos, 15 deles dedicados à seleção, ele terá a primeira chance de disputar as Olimpíadas. E não se trata de um esporte de pouca tradição no Brasil, mas sim do basquete. Um dos homens de confiança do técnico Rubén Magnano, o ala-armador Marcelinho Machado parecia um garoto quando falou "SporTV News" sobre a expectativa para chegar aos Jogos de Londres em busca de medalha.
- Estou muito feliz de poder jogar uma Olimpíada no estourar do
cronômetro. Buscamos isso por muito tempo e agora chegamos com condições
de brigar por medalha. Sabemos que o basquete brasileiro é muito
vitorioso no passado e criou-se essa lacuna. Acho que é importante
voltar de maneira positiva – disse, destacando a participação do técnico
Rubén Magnano na classificação.
- Nesses últimos dois anos, com o Magnano, nossos treinamentos foram
intensos. Na conquista da vaga, em 2011, ficamos dois meses treinando
diariamente e deu resultado. Esse é o caminho. Para todos vai ser a
primeira Olimpíada, estamos na mesma pegada.
A distância da família é a primeira dificuldade. Mas Marcelinho lembra
que escolheu o basquete como profissão e, apesar da cobrança do filho,
diminui a saudade com a ajuda da esposa.
- É muito difícil ficar longe, principalmente quando o filho é pequeno,
que não entende. Fica um questionamento natural da criança, a saudade e
a gente fica também, querendo estar junto. Mas nessa hora o que pesa
mais é o que a gente se propõe a fazer, é minha profissão, quero estar
entre os melhores. Minha esposa entende muito bem, sempre que pode leva o
Gustavo aos treinamentos, vai nas competições. A distância diminui, por
mais que o contato seja rápido.
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