O Flamengo estuda a possibilidade de disputar jogos do Campeonato Brasileiro em que tenha mando de campo em Juiz de Fora. Sem o Maracanã, com o gramado ruim do estádio Raulino de Oliveira (Volta Redonda) e a pequena capacidade do Moacyrzão, em Macaé (12 mil espectadores, 3 mil abaixo do mínimo exigido pela CBF para jogos do Nacional), a cidade mineira, que conta com grande presença de rubro-negros, se torna uma opção para o clube, segundo a presidente Patricia Amorim.
Em entrevista à Rádio Globo, a dirigente afirmou que a alternativa conta com a simpatia de jogadores.
- Estamos estudando a possibilidade de Juiz de Fora. Os jogadores gostam, e temos pensado nisso. Fiquei sabendo que tem até voo regular (do Rio).
O estádio Radialista Mário Heleno tem capacidade para 55 mil espectadores e já foi usado pelo Flamengo em muitas oportunidades. Em 2 de dezembro de 1989, Zico disputou seu último jogo oficial pelo clube no estádio, marcando o primeiro gol da vitória por 5 a 0 sobre o Fluminense, pelo Brasileirão. O último jogo do Fla na cidade ocorreu em 25 de julho de 2007, vitória de 3 a 1 sobre o América-RN, pelo Nacional.
Confira outros trechos da entrevista de Patricia Amorim:
Deivid
- A gente tem sempre a expectativa que os nossos jogadores joguem bem. Como presidente do Flamengo, procuro ficar racional. Acredito que ele tem potencial para isso.
Twitter dos jogadores
- A gente tem procurado orientar, mas às vezes é difícil. Temos um grupo grande de assessoria de imprensa, e eles ficam ligados. Prometi ao meu filho que se o Flamengo for campeão vou me comunicar mais com a torcida e fazer um (twitter).
Interferência no time
- Não interfiro. O que temos que avaliar é o conjunto da obra. Às vezes, o jogador não teve uma atuação boa no jogo, mas teve durante o campeonato. É um contexto.
Contratações
- A gente monta um time e vai avaliando quem está correspondendo. Vamos analisando as deficiências por posição. O Juan (Roma) tem um simbolismo para o Flamengo enorme. Foi formado aqui, tem um comportamento ótimo, e eu gostaria de vê-lo muito no Flamengo. Depende de uma negociação boa. E se for bom para o Flamengo, será feito.
Gestão no Flamengo
- Melhorou muito a organização, os compromissos. E acho que eu posso mais. Consegui mudar uma situação de desgosto da torcida por um resgate. Acho que eu trouxe isso da época de atleta. Dificilmente eu vou fugir da raia.
Demora em fechar patrocínio
- Primeiro nós precisamos fechar o contrato de transmissão. Após essa aprovação (pelo Conselho), vamos consolidar um patrocinador master. Tudo está funcionando bem (salários). Por enquanto, não prejudicou o clube.
Futebol feminino
- Sempre vejo com bons olhos, mas a dificuldade é financeira. O clube não pode arcar com isso. Para se tornar viável, teremos que ter um patrocinador para montar uma equipe. A curto prazo, não faz parte dos planos.
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