Herói da classificação do Flamengo à decisão da Taça Rio, Felipe é um homem de fé. Mesmo diante de uma série de adversidades, como as lesões de Maldonado (durante a semana), Ronaldinho Gaúcho (pouco antes do jogo) e Léo Moura (já com a bola rolando), e de ter saído atrás no placar durante os 90 minutos e também nas cobranças de pênaltis, o goleiro não deixou de acreditar que o Fla derrotaria o Fluminense e se credenciaria à decisão da Taça Rio contra o vasco.
Felipe se apegou ao terço que já é sua marca registrada. Manteve o pensamento positivo e acabou sendo decisivo, ao defender as cobranças de Araújo e Tartá.
- O time se abateu com os desfalques. Perdemos o Maldonado durante a semana, o Ronaldinho momentos antes do jogo e o Léo Moura logo no início da partida. Graças a Deus pude ajudar o time. Estava ali, confiante, com meu terço na mão. Ele está acabadinho, todo remendado, mas está sempre comigo e dando sorte – disse Felipe, em entrevista ao site oficial do Flamengo.
Ele admitiu ter sentido um nervosismo acima do normal, já que Renato Abreu perdeu sua cobrança, a primeira do Fla.
- Não estava mais agüentando de tanta ansiedade. Era muita emoção. Começamos perdendo e chegou até a bater um desespero. Mas eu sabia que uma hora ia dar certo. Tinha que dar certo. Não era justo perdermos por tudo que apresentamos no segundo tempo – disse o goleiro do Flamengo.
Felipe repetiu no domingo o seu ritual: na hora da concentração para as cobranças de pênalti, ele se isolou no meio-campo, agarrou o terço que o acompanha em todas as partidas e cobriu a cabeça com a toalha vermelha.
Depois do jogo, Felipe ironizou os rivais no twitter: chamou o Flu de "Florminense" e disse: "Se Fernando Prass é muralha, eu sou Paredão."
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