As vaias no Cláudio Moacyr, neste domingo, não foram dirigidas apenas ao time quando perdia para o Madureira por 3 a 1. O veto a Adriano ainda repercute entre os rubro-negros que levaram alguns cartazes ao estádio, pedindo a saída de Vanderlei Luxemburgo, um dos responsáveis pelo veto ao Imperador na Gávea.
No fim do jogo, após o empate do Flamengo, o treinador chegou a discutir com um torcedor, batendo no peito e mostrando o escudo do clube.
O comandante rubro-negro minimizou os protestos e disse que está preparado para lidar com essa situação nos próximos jogos do time este ano.
- É uma realidade e temos de conviver com isso. Isso é Flamengo. Cada jogo é uma decisão. Faz parte. Ali atrás tinha uma meia dúzia, que deve ter levado uma graninha para fazer isso. Sei como funciona isso. Incomoda. Participo ativamente das coisas. Sou tão Flamengo como aqueles torcedores e ainda trabalho para o clube. Tudo faz parte do contexto do futebol. Deve ter acontecido com outros treinadores. Dificuldades nós vamos encontrar - comentou o treinador.
Aborrecido também pelo desempenho do time, que está há três jogos sem vencer, Luxemburgo justificou o atraso de quase 40 minutos para a entrevista coletiva.
- Foi um jogo que mexeu um pouco conosco. Tem de respirar um pouco mais. Vocês são muito hábeis e habilidosos... Precisei respirar um pouco mais para vir falar com vocês - avisou.
A despeito da sequência sem vitórias e de o time estar fora da zona de classificação para as finais da Taça Rio, Luxemburgo valorizou a campanha e lembrou que o Flamengo está na final do Carioca, sem Adriano.
- Que Adriano tenha boa sorte no Corinthians. Vida que segue. Ídolos de um clube vão para outros. Ronaldo treinou aqui e foi para o Corinthians. Edmundo foi ídolo do Vasco e foi para o Palmeiras, Romário jogou nos três grandes e é ídolo. Isso que peço para que o torcedor entenda. O único finalista é o Fla. Os outros buscam o direito de estar na final conosco - ponderou Luxemburgo.
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