O argentino Darío Bottinelli chegou ao Flamengo como uma grande aposta. O técnico Vanderlei Luxemburgo logo se encantou com a categoria do meia, que esbanjava técnica em seus vídeos pelas passagens por San Lorenzo, Universidad Católica e Atlas, do México. Porém, com dois meses no clube, ele ainda não conseguiu se adaptar ao Brasil e não fez uma grande partida sequer. Mesmo assim, tem sido escalado como titular na maioria dos jogos em que está à disposição.
Na cabeça de Luxemburgo, ele é peça fundamental no esquema ideal, projetado ainda na pré-temporada em Londrina, mas já com algumas alterações. Quando perguntado sobre a insistência com o argentino no time titular, mesmo com atuações bem abaixo do espero, o treinador é bem direto.
– Ele precisa de ritmo de jogo. Como vai conseguir isso se não jogar? – indagou Luxemburgo.
Segundo o meia, um dos maiores problemas tem sido a rotina exaustiva, com pouco tempo de recuperação.
– Não estou acostumado com tantos jogos assim. Na Argentina e no Chile não era assim – afirmou o meia com exclusividade ao LANCE!.
Outro motivo para Bottinelli não ter rendido o esperado é a mudança tática. Na Universidad Católica, o argentino jogava como um meia aberto pela esquerda, no sistema 4-4-2, muito comum em seu país de origem. O meia foi um dos destaques no título chileno com belos gols e nove assistências na temporada.
Para enturmar o jogador, os companheiros de time lhe chamam pelo apelido Botti. Mas o argentino ainda não está se sentindo em casa.
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