- Ela realmente não comanda, não escala, não vem aqui. Ela dá condições de trabalho. A minha volta ao Flamengo foi decidida analisando o clube que eu gosto. Dentro da proposta que me foi apresentada, envolve o crescimento da estrutura. E é o que tenho visto ela fazer. A Patricia está pagando os impostos em dia. Há quanto tempo isso não acontecia? Está pagando as dívidas passadas, acertando com todo mundo. Está pagando o salário dos jogadores regularmente. Existem algumas coisas pendentes, o que é normal para quem está acertando uma empresa que é complicada. Nada de anormal, não tem confusão, os jogadores não viram nada de anormal. Já conversei com eles. É uma chamada da presidente do clube que quer, como nós, que a coisa possa fluir. Ela vem sempre aqui, é uma pessoa maravilhosa, quer que a coisa seja resolvida. Ela falou, é mandatária do clube, e foi um chamamento de que jogadores e comissão técnica têm de buscar alguma coisa – afirmou o treinador.
Uma das pendências citadas por Luxemburgo é o atraso no pagamento de luvas de renovações contratuais e contratações de alguns atletas.
Mais cedo, durante o lançamento da pedra fundamental do museu do Flamengo, Patricia Amorim disse que tudo não passou de um mal-entendido.
- Não tem essa de a culpa só ficar para o futebol. Eu assumo toda a responsabilidade. Nós falamos uma coisa num dia e no outro vemos coisas diferentes. Cada um interpreta de uma maneira. Sempre procuro chegar cedo e sair tarde para fazer o melhor pelo clube – disse.
Luxa, por sua vez, tenta manter os jogadores concentrados no jogo do próximo sábado, contra o Guarani. O Bugre é o 18º, com 37 pontos, um adversário direto.
- Conheço muito bem o Flamengo. Os resultados não são os que nós e a Patricia queremos. Mas ela está estruturando o clube e as coisas vão acontecer de forma satisfatória. O Flamengo não termina contra o Guarani. Nosso projeto agora é ganhar o jogo do Guarani. Nada pode atrapalhar a nossa decisão - comentou.
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