Sanguinetti, que também é professor de Medicina Legal da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), depõe na tarde desta quarta-feira, na 2ª Vara Criminal, com a juíza Maria das Graças Gurgel, a pedido da juíza Marixa Fabiane, responsável pelo caso. Os trabalhos de perícia foram feitos em parceria com a Ufal.
De acordo com Sanguinetti, a perícia realizada nas casas do goleiro e do amigo dele, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, não encontrou vestígios de Eliza. "Não existe sangue, não há cabelo, não há provas técnicas. Não há indícios. Há uma prova testemunhal. Por isso, vamos pedir a anulação do processo", disse Sanguinetti.
Mesmo com os locais lavados, disse o perito, poderiam ser encontrados vestígios da estudante. "Disseram que os cães devoraram os restos de Eliza. Não foram encontrados vestígios nos cães nem nos excrementos. Os cães não fizeram um banquete humano, como se disse. Isso é estória. Com 'E'", disse.
"Na casa do Bola, os autos dizem que ela foi torturada e executada. A casa dele tem 12 m de frente, com vizinhos. É uma área povoada e na casa dele tinha a mulher do Bola e o filho dele, de 21 anos", explicou o perito. "Na casa do Bruno, as provas testemunhais dizem que ela estava (na residência). Mas, pela perícia, não se aponta isso", disse.
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