A morte de um bandido torcedor do vasco, na madrugada de sexta-feira, em São Gonçalo, fez a Polícia Militar redobrar a atenção para o clássico contra o Flamengo, às 19h30m (horário de Brasília) de domingo, no Maracanã. O tenente-coronel Luiz Octávio disse que existe todo um aparato de segurança para que não haja encontro entre as torcidas organizadas rivais, nem no estádio, nem em outros pontos da cidade. Serão mais de 200 homens fazendo a segurança dentro do Maracanã. Fora do estádio, a segurança ficará a cargo do 6º BPM.
- Tivemos uma reunião e definimos os procedimentos para este clássico. As principais torcidas organizadas serão escoltadas na chegada e na saída do Maracanã. A Força Jovem se concentrará em São Januário e de lá segue escoltada pelo GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) até o Maracanã. A mesma coisa será feita com as torcidas do Flamengo, que virão de outros pontos, como do Centro e da Central do Brasil – explicou Luiz Octávio.
Quem também mostrou preocupação com a violência foi Leonardo Moura. O lateral-direito lamentou a morte do vascaíno Anderson Ferreira Ribeiro, de 19 anos, que não resistiu a um tiro na coxa durante o confronto entre 100 torcedores que foi registrado na 74ª DP, em Alcântara, na madrugada da última sexta-feira.
- Isso mancha um pouco o clássico. Tem de acabar com essa guerra de torcidas. Guerra só dentro de campo. Fora é preciso ter paz. Isso fica ruim para o futebol carioca. Quem pensa em ir ao Maracanã para brigar tem de ficar em casa – condenou Léo Moura.
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