É com muita personalidade e expectativa positiva que Fabrício entrará em campo contra o Boavista, neste domingo, às 19h30m (horário de Brasília), em Volta Redonda. O zagueiro disse que não teme a pressão que vem sendo feita em cima do sistema defensivo já que o Flamengo já sofreu 12 gols nos seis jogos disputados em 2010. Ao contrário, Fabrício diz estar tranquilo. Só não ficou sossegado ao levantar um assunto que pode dividir opiniões. É que ele se queixou do fato de os jogadores canhotos, como ele, não terem tantos privilégios dentro do futebol brasileiro.
- A nossa cultura diz que dois destros podem jogar juntos, mas dois canhotos não. Sempre rola comentários sobre isso, que o time joga torto com dois canhotos na zaga e tal... Mas com dois destros não dizem que fica torto. O canhoto é conhecido no futebol por ser um jogador diferenciado. Só não entendo, então, o porquê de não poder jogar junto na zaga, no meio... Isso é engraçado. Faz parte do folclore do futebol brasileiro – disse Fabrício.
Segundo ele, poucas coisas mudam do jogador que usa o pé direito para o que usa o esquerdo.
- A diferença que eu vejo é somente na hora de chutar a gol. Para dar passes curtos ou longos, acho muito tranquilo. Pode ver que uso a perna direita para isso durante os treinos. Mas pode ver também que tem muito destro que chuta mal com a perna esquerda – disse o zagueiro.
Sem medo de cobrança, Fabrício enfrentará o Boavista formando dupla com Álvaro. Ele entrará no lugar do também canhoto Ronaldo Angelim, que assim como David está com dois cartões amarelos. Os dois foram poupados para não correrem o risco de ficarem fora das semifinais da taça Guanabara.
- É normal apareceram as críticas quando o time ainda está se ajustando. Mas estou preparado para tudo que pode acontecer em campo – disse Fabrício.
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