Depois de sediar os últimos Jogos Olímpicos, o país quer agora massificar o futebol entre sua população. Para isso, pode contar com a ajuda do Flamengo, o clube mais popular do Brasil. Em troca dessa ajuda, os chineses devem investir entre US$ 10 milhões (R$ 17,5 milhões) e US$ 15 milhões (R$ 26,2 milhões) nas obras de modernização do Ninho do Urubu.
Em abril, durante a Semana Santa, Delair se reuniu na Gávea com o ministro do Esporte, Orlando Silva, e uma comitiva chinesa. Entre eles estava o ministro do Esporte do país asiático, Cui Dalin. Durante o encontro, o dirigente rubro-negro viu a oportunidade de negociações.
- A China tem um projeto de massificação do esporte a partir de 2010. Depois das Olimpíadas, eles perceberam que o futebol é um instrumento importante dentro da questão política de um país. E escolheram a escola brasileira para ajudá-los – disse Delair.
- Isso também serve para abrir mercado para novos profissionais como técnicos, fisioterapeutas, preparadores físicos... Dá para colocarmos vários ex-jogadores no projeto para ajudar – disse Delair.
Na verdade, o Brasil já vem discutindo vários tipos de intercâmbio com a China. Entres alguns acordos bilaterais, estão projetos em parceria para a cultura, esportes olímpicos e meio ambiente. Como o Flamengo vem se aproximando de realizar uma parceria com o CFZ, de Zico, a experiência que o Galinho teve no Japão pode ajudar em todo o processo. Agora, porém, a missão é deixar para o próximo presidente que assumir o clube a possibilidade de finalizar o Ninho do Urubu.
- Tudo que estou fazendo é para deixar para o próximo presidente. Pode ter certeza de que não é um projeto maior. A reunião foi muito boa e a ministra (Vera Cíntia) colocou o processo em agendamento. Ou seja, os dirigentes rubro-negros precisam ir lá definir o acordo - disse Delair, que é candidato a presidente do clube.
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