"Eu estou calejado. Já passei por muita pressão e nunca desanimei. Sigo tranqüilo. O que vem de fora não me atinge.
Há cinco partidas sem vencer, os jogadores do Flamengo têm adotado o mesmo discurso: "Estamos ansiosos, falta calma no momento de finalizar". Contudo, Obina assegura que isso não se passa com ele. Mesmo vaiado pela torcida no clássico de domingo com o botafogo (empate em 0 a 0), no Maracanã, o atacante se mantém tranqüilo e atribuiu a falta de gols à pouca aproximação entre o meio de campo e o setor ofensivo.
Contra o Palmeiras por exemplo, fizemos um bom primeiro tempo, mas no segundo faltou aproximação. Nós, do ataque, acabamos ficando isolados e, com isso, se torna mais difícil fazer gols", avaliou.
Com três volantes responsáveis pela marcação no meio, o técnico Caio Júnior optou por adiantar Ibson, que ficou encarregado de abastecer sozinho a linha de frente. Apesar da atuação regular diante do Alviverde, o jogador admite que ainda precisa de mais experiência para exercer tal função.
"É uma posição diferente da que eu costumo jogar. Mas vou procurar ajudar o Flamengo e o Caio, caso ele opte por isso. Vou tentar me aperfeiçoar", prometeu Ibson.
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