A Medida Provisória 671, chamada de MP do futebol, foi um das principais questões abordadas nesta quinta-feira durante a posse do novo presidente da CBF, Marco Polo Del Nero,
no Rio de Janeiro. O assunto foi tema no primeiro discurso do dirigente
e também nos bastidores, especialmente pela presença maciça de
presidentes de clubes na solenidade. Assim como Marco Polo, o presidente
do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, engrossou o pedido de mudanças
na MP, que trata da renegociação das dívidas dos clubes com a União, mas disse acreditar em um "final feliz".
- Sou otimista, acho que é possível se todo mundo ceder, se não houver radicalismo, se chegar a uma solução que seja boa para todo mundo - afirmou, em entrevista ao "Seleção SporTV".
- Sou otimista, acho que é possível se todo mundo ceder, se não houver radicalismo, se chegar a uma solução que seja boa para todo mundo - afirmou, em entrevista ao "Seleção SporTV".
Assinada
pela presidente Dilma Rousseff no dia 19 de março e, a partir desta
data, há um prazo de 120 dias para que o texto
seja apreciado pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Os
parlamentares poderão acrescentar emendas e fazer modificações. Para o
presidente flamenguista, os clubes têm de aproveitar o período para
aprofundar as discussões e buscar as mudanças que entendam ser relevantes.
- Como a medida provisória é editada, ela obrigatoriamente volta para o congresso, para ser aperfeiçoado. Esse aperfeiçoamento pode ser dar em vários pontos ,e depois que ele passar pelo Congresso, volta para o Palácio do Planalto para ser sancionado ou vetado. Acho que nesse processo existe um espaço para se negociar, se mudar alguma coisa na MP, sem tirar o caráter principal que é o que a gente vem buscando o tempo todo que é a introdução de medidas de gestão, de responsabilidade, para que os clubes possam, daqui pra frente, andar na linha, passarem a ser clubes que cumprem seu papel, que pagam em dia, que paguem impostos, isso obrigatoriamente. Para que eles possam se adaptar a essa nova realidade regulatória, o parcelamento é muito bem vindo - considerou.
- Como a medida provisória é editada, ela obrigatoriamente volta para o congresso, para ser aperfeiçoado. Esse aperfeiçoamento pode ser dar em vários pontos ,e depois que ele passar pelo Congresso, volta para o Palácio do Planalto para ser sancionado ou vetado. Acho que nesse processo existe um espaço para se negociar, se mudar alguma coisa na MP, sem tirar o caráter principal que é o que a gente vem buscando o tempo todo que é a introdução de medidas de gestão, de responsabilidade, para que os clubes possam, daqui pra frente, andar na linha, passarem a ser clubes que cumprem seu papel, que pagam em dia, que paguem impostos, isso obrigatoriamente. Para que eles possam se adaptar a essa nova realidade regulatória, o parcelamento é muito bem vindo - considerou.
O texto da Medida Provisória defende, entre outras coisas, a limitação
do mandato dos dirigentes à frente das entidades esportivas pelo prazo
máximo de oito anos. Os clubes também devem manter em dia todas as suas
obrigações tributárias e trabalhistas, gastar no máximo 70% de sua
receita brita com o futebol profissional, manter investimento mínimo nas
categorias de base e no futebol feminino e não realizar antecipação de
receitas previstas para mandatos anteriores. Os clubes que não cumprirem
isso podem ser rebaixados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário