Nove
gols, o posto de principal jogador do Flamengo na temporada e muita
ambição para 2015. Marcelo Cirino começou a temporada rodeado por
questionamentos. Conhecido pela força física e velocidade, deixou o
Atlético-PR rumo ao Rio de Janeiro como um jogador de lado de campo, um
garçom. Vanderlei Luxemburgo queria mais. Ainda na pré-temporada, em
Atibaia, definiu que o camisa 7 seria centroavante, mas viu já nos
primeiros treinamentos que a finalização não era o forte do jogador.
Três meses depois, tudo mudou. Fruto do trabalho específico realizado
quase que diariamente no Ninho do Urubu e da observação de um ídolo que
inspira os passos do rubro-negro.
- Me espelho bastante no Cristiano Ronaldo. Ele também não é centroavante, mas, se você perceber, está sempre dentro da área, aprimora a finalização. Observo muito.
Com quatro assistências, Marcelo Cirino ostenta também a liderança no quesito no Carioca, ao lado de Bernardo, do Vasco, e Wellington Silva, do Fluminense. A característica, por sinal, é algo que o atacante não abre mão. Por mais que confesse estar cada vez mais pegando gosto pelo gol, deixa claro não vê problemas em trocar uma finalização para servir um companheiro mais bem posicionado, como aconteceu no passe para Alecsandro na vitória sobre a Cabofriense, pela quarta rodada.
- Tenho que procurar o companheiro mais bem posicionado. Tem jogadas em que tenho chance de chutar para o gol, mas, se há alguém mais bem posicionado, prefiro dar o passe para sair o gol e todo mundo ganhar. Essa ambição está crescendo dentro de mim e tenho procurado finalizar mais.
Badalado neste início de ano, Cirino já teve seu nome citado por Vanderlei Luxemburgo como possível convocado para seleção brasileira em breve. Paulo Victor foi outro que o tratou com o mesmo status. O camisa 7, por sua vez, mantém a precaução em não alimentar esperanças de um chamado para Copa América que começa em junho, no Chile.
- Meu foco está no Flamengo. Tenho jogado como o professor quer e tenho feito o melhor possível. Uma convocação para Seleção é fruto do meu trabalho no Flamengo. Se as coisas fluírem bem, as chances ficam maiores. Vi uma entrevista do Dunga falando que o grupo está fechado. Muita coisa pode acontecer, mas meu foco está aqui.
Com Marcelo Cirino em campo, o Flamengo encara o Fluminense, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã, pela penúltima rodada da Taça Guanabara. O Rubro-Negro lidera a competição, com 32 pontos, e precisa de somente um empate para se garantir nas semifinais do Estadual.
Confira abaixo a íntegra da entrevista de Marcelo Cirino:
Faceta artilheiro
- O único ano que tive de glórias, de fazer bastante gol, foi pela Série B em 2012, quando fiz 16 e fui um dos artilheiros. Essa nunca foi a minha meta. Sempre procurei fazer o meu trabalho, meu melhor, seja com gols, passes, ajudando na marcação... Sempre me sobressaí nas assistências. Felizmente, os gols têm saído com mais frequência. Espero continuar nesse caminho.
Flu de Drubscky
O Ricardo é um grande treinador. Tive a oportunidade de trabalhar com ele e tenho certeza que está fazendo um excelente trabalho. É um clássico decidido nos detalhes. Quem estiver mais concentrado, vai ganhar a partida. Vamos entrar com o pensamento de ganhar. Independentemente do jogo, temos que entrar para vencer. Não vai ser diferente.
Conselhos de Deivid
No Atlético-PR, sempre procurávamos trabalhar a finalização após os treinos. No Fla, o Deivid e o professor Luxemburgo fazem trabalhos específicos, isso é importante. O Deivid é um excelente profissional, que cobra e elogia bastante. Isso faz a diferença e os gols estão saindo por trabalharmos além do normal. Quando procuramos corrigir os defeitos, as coisas tendem a melhorar.
Novo posicionamento
- A adaptação não é fácil. É uma posição que requer muita cobrança. O professor falou comigo na pré-temporada, disse que queria me utilizar ali, e eu disse que não teria problemas. É como um falso 9. No começo, tive um pouco de dificuldade, mas os gols foram saindo, as jogadas foram acontecendo. No ano passado, joguei alguns jogos assim. Não era uma novidade, mas não estava acostumado. Estou procurando melhorar bastante. Estou gostando.
Duelo com Fred
- O Fred dispensa comentários. Foi o camisa 9 do Brasil na última Copa e é um 9 mesmo, que está ali para fazer os gols. Ele vai fazer o melhor dele no clássico e eu vou procurar fazer o meu melhor, seja correndo em campo, com gol ou assistência.
Fla x Flu
- Muita gente fala que clássico é difícil, complicado, que tem jogador que pipoca. Acho que não. Aí é quando o jogador cresce e sai consagrado. Clássico é jogo aberto e os times procuram o gol a todo momento. Nos clássicos, dá para ter um parâmetro.
Possibilidade de eliminar o Flu
- O equipe do Fluminense é muito qualificada, com grandes jogadores, e se ficar fora vai ser uma pena. Estamos ali para fazer o nosso melhor e vencer o jogo, independentemente do que vai acontecer no campeonato. Seja para eliminar o Fluminense ou não.
Dupla com Alecsandro
- Por ser centroavante de ofício, o Alecsandro tem me dado dicas para melhor posicionamento, finalização mais correta. Quando jogo com ele, fica mais fácil.
- Me espelho bastante no Cristiano Ronaldo. Ele também não é centroavante, mas, se você perceber, está sempre dentro da área, aprimora a finalização. Observo muito.
Com quatro assistências, Marcelo Cirino ostenta também a liderança no quesito no Carioca, ao lado de Bernardo, do Vasco, e Wellington Silva, do Fluminense. A característica, por sinal, é algo que o atacante não abre mão. Por mais que confesse estar cada vez mais pegando gosto pelo gol, deixa claro não vê problemas em trocar uma finalização para servir um companheiro mais bem posicionado, como aconteceu no passe para Alecsandro na vitória sobre a Cabofriense, pela quarta rodada.
- Tenho que procurar o companheiro mais bem posicionado. Tem jogadas em que tenho chance de chutar para o gol, mas, se há alguém mais bem posicionado, prefiro dar o passe para sair o gol e todo mundo ganhar. Essa ambição está crescendo dentro de mim e tenho procurado finalizar mais.
Badalado neste início de ano, Cirino já teve seu nome citado por Vanderlei Luxemburgo como possível convocado para seleção brasileira em breve. Paulo Victor foi outro que o tratou com o mesmo status. O camisa 7, por sua vez, mantém a precaução em não alimentar esperanças de um chamado para Copa América que começa em junho, no Chile.
- Meu foco está no Flamengo. Tenho jogado como o professor quer e tenho feito o melhor possível. Uma convocação para Seleção é fruto do meu trabalho no Flamengo. Se as coisas fluírem bem, as chances ficam maiores. Vi uma entrevista do Dunga falando que o grupo está fechado. Muita coisa pode acontecer, mas meu foco está aqui.
Com Marcelo Cirino em campo, o Flamengo encara o Fluminense, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã, pela penúltima rodada da Taça Guanabara. O Rubro-Negro lidera a competição, com 32 pontos, e precisa de somente um empate para se garantir nas semifinais do Estadual.
Confira abaixo a íntegra da entrevista de Marcelo Cirino:
Faceta artilheiro
- O único ano que tive de glórias, de fazer bastante gol, foi pela Série B em 2012, quando fiz 16 e fui um dos artilheiros. Essa nunca foi a minha meta. Sempre procurei fazer o meu trabalho, meu melhor, seja com gols, passes, ajudando na marcação... Sempre me sobressaí nas assistências. Felizmente, os gols têm saído com mais frequência. Espero continuar nesse caminho.
Flu de Drubscky
O Ricardo é um grande treinador. Tive a oportunidade de trabalhar com ele e tenho certeza que está fazendo um excelente trabalho. É um clássico decidido nos detalhes. Quem estiver mais concentrado, vai ganhar a partida. Vamos entrar com o pensamento de ganhar. Independentemente do jogo, temos que entrar para vencer. Não vai ser diferente.
Conselhos de Deivid
No Atlético-PR, sempre procurávamos trabalhar a finalização após os treinos. No Fla, o Deivid e o professor Luxemburgo fazem trabalhos específicos, isso é importante. O Deivid é um excelente profissional, que cobra e elogia bastante. Isso faz a diferença e os gols estão saindo por trabalharmos além do normal. Quando procuramos corrigir os defeitos, as coisas tendem a melhorar.
Novo posicionamento
- A adaptação não é fácil. É uma posição que requer muita cobrança. O professor falou comigo na pré-temporada, disse que queria me utilizar ali, e eu disse que não teria problemas. É como um falso 9. No começo, tive um pouco de dificuldade, mas os gols foram saindo, as jogadas foram acontecendo. No ano passado, joguei alguns jogos assim. Não era uma novidade, mas não estava acostumado. Estou procurando melhorar bastante. Estou gostando.
Duelo com Fred
- O Fred dispensa comentários. Foi o camisa 9 do Brasil na última Copa e é um 9 mesmo, que está ali para fazer os gols. Ele vai fazer o melhor dele no clássico e eu vou procurar fazer o meu melhor, seja correndo em campo, com gol ou assistência.
Fla x Flu
- Muita gente fala que clássico é difícil, complicado, que tem jogador que pipoca. Acho que não. Aí é quando o jogador cresce e sai consagrado. Clássico é jogo aberto e os times procuram o gol a todo momento. Nos clássicos, dá para ter um parâmetro.
Possibilidade de eliminar o Flu
- O equipe do Fluminense é muito qualificada, com grandes jogadores, e se ficar fora vai ser uma pena. Estamos ali para fazer o nosso melhor e vencer o jogo, independentemente do que vai acontecer no campeonato. Seja para eliminar o Fluminense ou não.
Dupla com Alecsandro
- Por ser centroavante de ofício, o Alecsandro tem me dado dicas para melhor posicionamento, finalização mais correta. Quando jogo com ele, fica mais fácil.
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