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A situação seria mais complicada se eu não tivesse sido contratado. Não
por mim, mas acho que os jogadores entenderam o que eu tinha para
falar. Quando voltei, não queria entrar no mérito do trabalho de ninguém
para não criticar colegas. Sabia que seria complicado porque tinham
deixado algo difícil de ser contornado. Fomos com paciência, ganhamos o
primeiro jogo e perdemos o segundo, mas conseguimos sair. O trabalho foi
bom, não como desejavamos, mas foi bom. Uma temporada positiva para mim
e não tão ruim para o clube - frisou.
O objetivo agora é
reforçar o elenco de olho na temporada 2015. E, para isso, Luxa vai até
abrir mão das férias para buscar um ídolo.
- Técnico não tem
férias. Vou trabalhar até o fim do ano com a maior dedicação possível.
Tenho que ter jogadores prontos para 2015. O Flamengo precisa construir o
ídolo dele em campo. O ídolo não pode ser o técnico, tem que ser um
grande jogador. Ou você forma esse ídolo ou contrata um grande cara de
fora. Vamos trabalhar para isso até o fim do ano - disse.
Confira outros pontos da entrevista:
Atuação
Jogar
contra o Grêmio na Arena é sempre muito difícil. Falei para o meu time
que tinha dado férias para 14 jogadores, mas que eles estavam aqui para
defender os interesses do Flamengo. Não seria uma análise apenas do jogo
de hoje e sim do trabalho desde que cheguei. E o que pensamos para 2015
também. O time foi bem, mas sentiu o ritmo de jogo. Normal. Estou feliz
com o desempenho. Saímos da zona da confusão há muitas rodadas. Estamos
no lucro. Um lucro ruim, porque não brigamos por nada, mas estamos
felizes mesmo assim.
César
Uma
coisa não tem a ver com a outra. O Barcos pode ter levado a bola com a
mão, isso é problema do árbitro. Mas o César teve um lance igual a esse
no treino de sexta-feira e também tomou o gol porque saiu ansioso na
bola. Ele estava tendo uma grande atuação, tem muito potencial. Mas quer
resolver tudo ao mesmo tempo. Esquece o Barcos, minha preocupação é o
César. Foi falta de experiência, mas ele tem a minha confiança.
Análise do elenco
Não
será na pré-temporada. Até lá já tem de estar tudo definido. Quem vai
ficar, quem vai sair... A esses, temos que agradecer pelo empenho e
dedicação por tirar o Fla da confusão. Algumas coisas vão acontecer.
Quem não ficar, não quer dizer que a carreira acabou. Temos que montar
um elenco forte. Pelo segundo ano seguido o Flamengo enfrentou
dificuldades. Que no ano que vem possamos ser cobrados por uma disputa
em alto nível.
Rodrigo Caetano
Rodrigo Caetano
Não tenho essa confirmação. Só posso falar quando for definido.
Turquia
Turquia
Estamos
estudando. Temos que ver a questão dos amistosos, da logística, do
translado. São coisas importantes. Houve recentemente uma reivindicação
importante por 30 dias de pré-temporada. Agora não podemos desprezar
isso queimando etapas. Precisamos ter paciência e inteligência. Tudo
será estudado.
Reforços
Tudo está acontecendo. Já tivemos diversas reuniões. Estamos esperando alguns pontos, nunca é possível resolver na velocidade que queremos. Sempre leva mais tempo.
Tudo está acontecendo. Já tivemos diversas reuniões. Estamos esperando alguns pontos, nunca é possível resolver na velocidade que queremos. Sempre leva mais tempo.
Arthur Maia
Quando
falei do Thallyson era porque a diretoria já tinha confirmada. Sobre a
pré-temporada, leio as pessoas dizendo queo Flamengo está desorganizado,
uma novela. É preciso parar com essas coisas pejorativas, de olhar
apenas o lado negativo. O Flamengo está, sim, muito organizado. Queremos
ser inteligentes para tirarmos proveito. Ruim seria não saber o que
fazer. É duro ouvir essas coisas, mas não fico chateado. Faz parte.
Mas e o Arthur Maia?
Se eu não respondi era porque não queria falar. Foi boa essa, hein?
Matheus Biteco e Pará no Fla?
Isso é assunto interno. Vocês (jornalistas) correm atrás e eu tenho que falar com a diretoria.
Dívida do Grêmio
Dívida do Grêmio
Ainda
não me pagaram. Estrou esperando para não colocar o Grêmio na Justiça.
Fui feliz no clube, tive uma história bonita. Não me esqueço do jogo
contra o São Paulo, quando a torcida pediu para eu ficar. Foi um tempo
bom, do qual sinto saudade. Mas houve a troca do presidente. Fui
contratado pelo Paulo Odone e entrou o Fábio Koff. Meu contrato até
chegou a ser renovado, mas senti que a coisa estava estranha. Era uma
direito dele me mandar embora. Mas tenho meus interesses. Se trabalhei,
tenho que receber por isso. O Koff me mandou embora por incompetência,
agora tem que arcar com o contrato. Não quero precisar entrar na
Justiça.
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