O ex-dirigente teve uma reunião na sede da empresa dele, a Klefer, com Plínio Serpa Pinto, vice de relações externas, e indicou o nome de Ney, de quem é amigo. Eles, então, entraram em contato com Nick Arcuri, empresário do treinador, e ofereceram um salário de R$ 350 mil. Posteriormente, receberam uma sinalização positiva do agente para prosseguir as conversas. Já estava acertado por eles, portanto, que Jayme não continuaria no Rubro-Negro independentemente do resultado do clássico contra o Fluminense, no domingo.
Ao excluir Paulo Pelaipe das negociações, Kleber e Plínio, insatisfeitos com o diretor, conseguiriam esvaziá-lo e deixá-lo sem ambiente no clube. As críticas ao executivo não estavam restritas apenas às contratações e ao desempenho do time dentro de campo, apesar do título estadual.
Os recentes resultados negativos na base - goleadas para Fluminense e Atlético-MG - colocaram em dúvida o trabalho de Marcos Biasotto, coordenador geral das divisões inferiores e que foi indicado por Paulo Pelaipe.
A dupla, antes mesmo de ter a certeza da saída de Pelaipe, também tinha o nome de Marcos Braz como indicação para assumir a função de executivo do futebol.
A demissão do treinador na segunda-feira, acabou, portanto, culminando em surpresa para Jayme de Almeida e Paulo Pelaipe.
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