Ao término da última partida do Flamengo na Libertadores,
Felipe foi objetivo: "Não foi a altitude, mas, sim, a atitude" que
fez a diferença contra os cariocas na derrota por 1 a 0 diante do Bolívar, em
La Paz. Na ocasião, o goleiro deixou clara a insatisfação com a passividade com
que a equipe encarou uma partida onde saiu atrás no placar logo aos três
minutos. Nesta quarta-feira, o Rubro-Negro tem uma chance de reescrever sua
história na disputa continental, levar para o Rio de Janeiro a decisão da vaga
nas oitavas de final, e o camisa 1 não tem dúvidas em cobrar uma característica
ao time: coragem.
Sincero, Felipe se mostrou contrário ao
respeito excessivo que praticamente virou padrão para clubes brasileiros em
jogos no exterior. Se empatar é suficiente para que o Fla dependa de suas
próprias forças, o goleiro quer mais. Mesmo diante de um estádio provavelmente
lotado, pede um Rubro-Negro ofensivo e atuando sem levar em consideração
condições externas, como se estivesse no Maracanã.
- Já virou mais nossa cultura. Falam de Libertadores, Libertadores, e cria-se um problema maior do que é. Altitude é ruim, mas é criado algo, até pela imprensa, que todo mundo já chega e não vê que o bicho não é tão feio como parece. Os brasileiros respeitam demais, principalmente as equipes argentinas, que são temidas. Temos condição de jogar de igual para igual, como no Brasil, com qualquer outro time. Temos que exorcizar os fantasmas. Eles (adversários) vão ao Brasil e jogam como se estivessem em casa. Virou uma cultura respeitar demais os vizinhos.
No momento do desabafo de Felipe, ainda no gramado da capital boliviana, o Flamengo se encontrava em situação mais delicada do que a atual para passar de fase na Libertadores. De casa, o elenco viu o panorama melhorar com a surpreendente vitória do Bolívar diante do León, no México. Poder empatar, no entanto, não interfere em nada na opinião de Felipe.
- O bom resultado é chegar e ganhar. Se estamos nessa situação, é pela gente mesmo. Não vai adiantar nada o Bolívar ter vencido se nós não vencermos. Temos que fazer a nossa parte.
Com quatro pontos, o Flamengo é o último colocado do Grupo 7 da Libertadores. Caso seja derrotado quarta-feira, às 22h (de Brasília), em Guayaquil, a equipe estará fora da competição. Um empate, por sua vez, faz o Rubro-Negro depender de uma vitória simples no Maracanã, enquanto um triunfo por dois ou mais gols de diferença permite que o clube avance até mesmo com um empate diante do seu torcedor.
- Já virou mais nossa cultura. Falam de Libertadores, Libertadores, e cria-se um problema maior do que é. Altitude é ruim, mas é criado algo, até pela imprensa, que todo mundo já chega e não vê que o bicho não é tão feio como parece. Os brasileiros respeitam demais, principalmente as equipes argentinas, que são temidas. Temos condição de jogar de igual para igual, como no Brasil, com qualquer outro time. Temos que exorcizar os fantasmas. Eles (adversários) vão ao Brasil e jogam como se estivessem em casa. Virou uma cultura respeitar demais os vizinhos.
No momento do desabafo de Felipe, ainda no gramado da capital boliviana, o Flamengo se encontrava em situação mais delicada do que a atual para passar de fase na Libertadores. De casa, o elenco viu o panorama melhorar com a surpreendente vitória do Bolívar diante do León, no México. Poder empatar, no entanto, não interfere em nada na opinião de Felipe.
- O bom resultado é chegar e ganhar. Se estamos nessa situação, é pela gente mesmo. Não vai adiantar nada o Bolívar ter vencido se nós não vencermos. Temos que fazer a nossa parte.
Com quatro pontos, o Flamengo é o último colocado do Grupo 7 da Libertadores. Caso seja derrotado quarta-feira, às 22h (de Brasília), em Guayaquil, a equipe estará fora da competição. Um empate, por sua vez, faz o Rubro-Negro depender de uma vitória simples no Maracanã, enquanto um triunfo por dois ou mais gols de diferença permite que o clube avance até mesmo com um empate diante do seu torcedor.
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