O presidente da CBF, José Maria Marin, e seu vice e sucessor,
Marco Polo Del Nero, estavam no Chile ontem quando a Portuguesa entrou
com ação na Justiça Comum contra a entidade.
A Lusa conseguiu uma decisão liminar que obriga a CBF a devolver os quatro pontos que foram retirados do clube pelo STJD
- o clube fora punido por escalar irregularmente o jogador Héverton
contra o Grêmio, na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano
passado.
Na manhã desta quinta-feira, o diretor jurídico da CBF, Carlos
Eugênio Lopes, afirmou que a confederação vai "esperar ser citada" antes
de comentar o caso. Na véspera, Lopes havia declarado a este blog que
"a CBF vai se defender, como sempre faz".
Marin e Del Nero participaram no Chile de reuniões do Comitê
Executivo da Conmebol e de evento sobre a Copa América de 2015. O
torneio seria inicialmente disputado no Brasil, mas os dois países
acertaram uma troca: O Chile ficou com o evento do ano que vem e o
Brasil vai abrigá-lo em 2019.
Sempre que falaram sobre o assunto, Marin e Del Nero demonstraram
confiança em derrubar uma eventual liminar da Lusa na Justiça Comum -
como conseguiram fazer com as ações movidas por torcedores e pelo
Ministério Público de São Paulo.
Nestes casos, quem defendeu a entidade foi Carlos Miguel Aidar,
candidato a presidente do São Paulo. Aidar já afirmou que não trabalhará
pela entidade contra a Portuguesa. Mas deu várias entrevistas em que
criticou duramente o clube do Canindé.
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