A situação do Flamengo se complicou no Grupo 7 da Taça Libertadores. O
empate em 2 a 2 com o Bolívar-BOL, nesta quarta-feira, no Maracanã,
deixou o time na segunda colocação, com quatro pontos, empatado com o
León, do México, terceiro, e dois atrás do Emelec-EQU, líder. O clube
boliviano chegou a dois pontos.
No entanto, o Flamengo terá dois jogos seguidos fora de casa na sequência da competição e precisará de um resultado positivo nesses confrontos para sonhar com a classificação. Por isso, o técnico Jayme de Almeida saiu lamentando os erros cometidos nos dois gols sofridos, sem citar os nomes de Wallace e João Paulo.
- Não, lógico que (o resultado) não decepciona. Jogo difícil. O Bolívar defendeu bem, fez um jogo típico de Libertadores. Às vezes feio, mas eficiente. Ficamos mais com a bola, erramos o último passe, estivemos perto do gol se houvesse uma escolha melhor. Improvisamos o Paulinho na lateral, foi nossa válvula de escape. Melhorou bem. Libertadores tem que ser forte o tempo inteiro. Bobeamos no primeiro gol, acontece. Uma bola que deveria ter sido tirada. Reagimos bem, o time não abaixou a cabeça, fizemos 2 a 1. Tinha acabado de fazer o gol e eles saíram no contra-ataque e houve bola enfiada no meio da zaga, tomou à frente da defesa. Outro erro. Perdemos o controle e foi de qualquer maneira, sem organização, e facilitou o trabalho deles - disse o técnico.
O Flamengo, agora, terá o jogo contra o Bangu, domingo, em Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca, no qual utilizará reservas. O elenco principal viaja para a Bolívia também no domingo para o confronto com o Bolívar no dia 19, em La Paz. Elano, Cáceres e Léo podem ser problemas. Jayme espera pela volta de Léo Moura e André Santos que, machucados, desfalcaram a equipe nesta quarta.
Confira a entrevista completa do técnico Jayme de Almeida:
MUDANÇA NO 2 A 1
"A gente estava cheio de problema. O Samir com o joelho machucado. A ideia era mudar alguma coisa ali no meio, mas a jogada saiu muito rapidamente. Depois do 2 a 1 pensamos em mudar, mas infelizmente bobeamos. Faz parte do jogo. É levantar a cabeça. Não posso reclamar do grupo, que lutou o tempo todo. É melhorar os nossos erros, não tem nada perdido. Podemos vencer em La Paz. Tenho muita confiança no trabalho deles. Não tenho medo. Não esperava o resultado pela linda festa da torcida. Mas o segundo gol nos deixou um pouco abalado".
No entanto, o Flamengo terá dois jogos seguidos fora de casa na sequência da competição e precisará de um resultado positivo nesses confrontos para sonhar com a classificação. Por isso, o técnico Jayme de Almeida saiu lamentando os erros cometidos nos dois gols sofridos, sem citar os nomes de Wallace e João Paulo.
- Não, lógico que (o resultado) não decepciona. Jogo difícil. O Bolívar defendeu bem, fez um jogo típico de Libertadores. Às vezes feio, mas eficiente. Ficamos mais com a bola, erramos o último passe, estivemos perto do gol se houvesse uma escolha melhor. Improvisamos o Paulinho na lateral, foi nossa válvula de escape. Melhorou bem. Libertadores tem que ser forte o tempo inteiro. Bobeamos no primeiro gol, acontece. Uma bola que deveria ter sido tirada. Reagimos bem, o time não abaixou a cabeça, fizemos 2 a 1. Tinha acabado de fazer o gol e eles saíram no contra-ataque e houve bola enfiada no meio da zaga, tomou à frente da defesa. Outro erro. Perdemos o controle e foi de qualquer maneira, sem organização, e facilitou o trabalho deles - disse o técnico.
O Flamengo, agora, terá o jogo contra o Bangu, domingo, em Volta Redonda, pelo Campeonato Carioca, no qual utilizará reservas. O elenco principal viaja para a Bolívia também no domingo para o confronto com o Bolívar no dia 19, em La Paz. Elano, Cáceres e Léo podem ser problemas. Jayme espera pela volta de Léo Moura e André Santos que, machucados, desfalcaram a equipe nesta quarta.
Confira a entrevista completa do técnico Jayme de Almeida:
MUDANÇA NO 2 A 1
"A gente estava cheio de problema. O Samir com o joelho machucado. A ideia era mudar alguma coisa ali no meio, mas a jogada saiu muito rapidamente. Depois do 2 a 1 pensamos em mudar, mas infelizmente bobeamos. Faz parte do jogo. É levantar a cabeça. Não posso reclamar do grupo, que lutou o tempo todo. É melhorar os nossos erros, não tem nada perdido. Podemos vencer em La Paz. Tenho muita confiança no trabalho deles. Não tenho medo. Não esperava o resultado pela linda festa da torcida. Mas o segundo gol nos deixou um pouco abalado".
ESTRATÉGIA
"Mudar não muda. O Flamengo não tem medo. Não tem essa de desespero, de acabou na minha cabeça. Eles são fortes em casa, mas temos condições de jogar e vencer".
ELANO
"O nosso lado direito estava bem marcado e tivemos dificuldade. O Bolívar marcou bem, faz parte. Faltou um pouco mais de movimentação. Tentei mudar isso no intervalo. Cobraram muito o Léo, mas ele estava apertado. O Elano melhorou no segundo tempo, mas logo sentiu. Foi na mesma coxa (direita). O departamento médico informa depois, mas é um jogador experiente, com uma boa bola parada, com o qual poderíamos contar em La Paz".
JOGO EM LA PAZ
"Eles vão sair para o jogo. Vieram aqui para jogar no nosso erro. Em La Paz, podemos ter a oportunidade de jogar no contra-ataque".
LESÕES
"Eu não posso especular. Mas as contusões do Elano e do Cáceres (ombro) foram coisas sérias. A do Léo foi menos grave. Acho que Léo Moura e André Santos vão ter condições de voltar. Vamos esperar a avaliação e ver os jogadores inteiros para esse jogo em La Paz".
REFÉM DOS LATERAIS
"As jogadores pelo lado esquerdo estavam saindo. Do lado direito, ficou muito parado. Acho que o Léo tinha dificuldade e o Paulinho resolveu nosso problema, jogando com o Gabriel em velocidade. É treinar e melhorar isso. Se Léo Moura e André Santos não puderem jogar, vamos usar o que temos e devemos superar as dificuldades".
MANUTENÇÃO DO TIME
"Os dois primeiros jogos foram bem satisfatórios, mas resultado é resultado. Este foi bem mais difícil, com um time mais mexido. Vamos tentar corrigir os defeitos. Manter o time facilita o entrosamento, mas temos que recorrer ao nosso plantel e melhorar nosso treinamento para superar essas dificuldades".
ARBITRAGEM
"Estava comentando no vestiário. Ele não tem critério algum. Deixa de marcar cinco faltas iguais para na sexta marcar. Vira um samba do crioulo doido. Não só para o Flamengo, mas para o adversário também. O Flamengo sentiu esse tipo de arbitragem, de deixar correr, catimbar, que faz parte da Libertadores. O primeiro gol foi assim. Bobeamos, achando que ele marcaria falta e saiu o gol. Serve de lição. Nos dois primeiros jogos, elas foram mais coerentes. Conversamos antes e alertamos, mas foi inusitado para mim".
"Mudar não muda. O Flamengo não tem medo. Não tem essa de desespero, de acabou na minha cabeça. Eles são fortes em casa, mas temos condições de jogar e vencer".
ELANO
"O nosso lado direito estava bem marcado e tivemos dificuldade. O Bolívar marcou bem, faz parte. Faltou um pouco mais de movimentação. Tentei mudar isso no intervalo. Cobraram muito o Léo, mas ele estava apertado. O Elano melhorou no segundo tempo, mas logo sentiu. Foi na mesma coxa (direita). O departamento médico informa depois, mas é um jogador experiente, com uma boa bola parada, com o qual poderíamos contar em La Paz".
JOGO EM LA PAZ
"Eles vão sair para o jogo. Vieram aqui para jogar no nosso erro. Em La Paz, podemos ter a oportunidade de jogar no contra-ataque".
LESÕES
"Eu não posso especular. Mas as contusões do Elano e do Cáceres (ombro) foram coisas sérias. A do Léo foi menos grave. Acho que Léo Moura e André Santos vão ter condições de voltar. Vamos esperar a avaliação e ver os jogadores inteiros para esse jogo em La Paz".
REFÉM DOS LATERAIS
"As jogadores pelo lado esquerdo estavam saindo. Do lado direito, ficou muito parado. Acho que o Léo tinha dificuldade e o Paulinho resolveu nosso problema, jogando com o Gabriel em velocidade. É treinar e melhorar isso. Se Léo Moura e André Santos não puderem jogar, vamos usar o que temos e devemos superar as dificuldades".
MANUTENÇÃO DO TIME
"Os dois primeiros jogos foram bem satisfatórios, mas resultado é resultado. Este foi bem mais difícil, com um time mais mexido. Vamos tentar corrigir os defeitos. Manter o time facilita o entrosamento, mas temos que recorrer ao nosso plantel e melhorar nosso treinamento para superar essas dificuldades".
ARBITRAGEM
"Estava comentando no vestiário. Ele não tem critério algum. Deixa de marcar cinco faltas iguais para na sexta marcar. Vira um samba do crioulo doido. Não só para o Flamengo, mas para o adversário também. O Flamengo sentiu esse tipo de arbitragem, de deixar correr, catimbar, que faz parte da Libertadores. O primeiro gol foi assim. Bobeamos, achando que ele marcaria falta e saiu o gol. Serve de lição. Nos dois primeiros jogos, elas foram mais coerentes. Conversamos antes e alertamos, mas foi inusitado para mim".
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