sexta-feira, 14 de março de 2014

Elano recorda: com 15 anos, visitou Papa e recebeu a 'bênção' de Zico



No Flamengo desde janeiro, Elano pode dizer que sua história com o clube da Gávea é maior do que parece. Em 1998, ainda com 15 anos, o atleta defendia o Guarani e se sagrou campeão da Copa Zico, torneio organizado pelo Galinho de Quintino para times na categoria sub-13 e sub-17. Como prêmio, foi com os colegas do Bugre para o Japão, se encontrar com o ídolo flamenguista. O camisa 7 do Fla lembra a "benção" que recebeu de Arthur Antunes Coimbra em cerimônia de visita ao Papa, que também contou com a presença de Carlos Alberto Parreira.

- Na época, ele trabalhava no Kashima Antlers. Foi meu primeiro encontro com ele. Estavam Parreira, Zico e eu. Com a camisa do Flamengo na mão, ele brincou comigo: "Entregar o manto para o Papa, quem sabe um dia você não veste?" - lembrou Elano.

Elano Treino Flamengo (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo) 
Elano lembra encontro com Zico no Japão durante juventude (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo)
 
Na disputa da Libertadores deste ano, Elano já viveu um momento de Zico. O gol de falta na vitória contra o Emelec, por 3 a 1, no Maracanã, foi ao estilo das cobranças que o Galinho efetuava quando jogava. Inclusive, o ídolo rubro-negra estava presente no estádio.

- O momento do gol contra o Emelec, ele estando no estádio, um dia antes ele estando aqui no Centro de Treinamento, para mim foi uma noite muito especial. Como um jovem, sonhando ser atleta, já via o Zico fazendo belos gols - disse.

Elano e Zico em encontro com Papa (Foto: Reprodução SporTV) Em 2011, na sua segunda passagem pelo Santos, Elano cobrou um pênalti com cavadinha e o goleiro Felipe acabou defendendo. A partida disputada na Vila Belmiro, válida pelo Campeonato Brasileiro, entrou para a história. Com vitória rubro-negra por 5 a 4, foi de Neymar o gol mais bonito, que recebeu o prêmio Puskas. Elano conta que na sua chegada ao Flamengo, este ano, o primeiro atleta que ele se aproximou foi justamente o arqueiro algoz.

- Por incrível que pareça, o primeiro cara no ônibus eu sentei ao lado foi ele. Foi mérito dele (a defesa do pênalti). É um goleiro de altíssima qualidade, fez o seu trabalho. E incompetência minha, irresponsabilidade, como eu disse logo depois do jogo - recordou.

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