quinta-feira, 13 de março de 2014

Wallim isenta organizadas do Fla em episódio com filho do presidente


A relação entre torcidas organizadas e a diretoria do Flamengo ganhou um novo capítulo no último domingo, depois da notícia de que um dos filhos do presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, viveu momentos de tensão pouco antes do clássico com o Botafogo, no Maracanã. Mas, após participação no “Arena SporTV” desta quarta-feira, em entrevista ao SporTV.com, o vice de futebol rubro-negro isentou as organizadas de participação no fato, e disse que as conversas entre as duas partes são constantes no clube.

- Eles estão em permanente contato com os executivos do Flamengo, nós temos colocado na mesa algumas propostas de como eles podem ajudar o Flamengo e o Flamengo ajudá-los, mas tem que ser numa relação não de doação de ingresso e camisa, por exemplo, tem que ser um trabalho em que os dois lados possam ajudar um ao outro. Várias discussões têm sido feitas com as torcidas organizadas e a gente espera que a gente chegue a um acordo, mas não acredito que o episódio com o filho do presidente tenha alguma relação com torcida organizada, deve ter sido uma coisa isolada - afirmou.

O filho de Bandeira de Mello bebia uma cerveja num bar próximo ao estádio, local frequentado por muitos torcedores antes das partidas, e em certo momento dezenas de integrantes de organizadas o interpelaram em tom elevado. Eles questionavam principalmente o alto preço dos ingressos, e os ânimos só se acalmaram após o filho do dirigente fazer contato telefônico com a segurança do clube, que o socorreu no local. Quanto ao fato propriamente, o vice de futebol preferiu não entrar em detalhes.

- O episódio com o filho do presidente eu não estava presente, não sei exatamente o que aconteceu, e acho que essa é uma questão do presidente e do filho dele, não gostaria de opinar sobre um evento que não estava presente e que não sei exatamente o que aconteceu - disse Wallim.

Apesar da boa relação com as torcidas organizadas, a atual diretoria deu fim às regalias que as mesmas tinham até a gestão de Patrícia Amorim, com a farta distribuição de ingressos, que foi cortada.

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