quinta-feira, 6 de março de 2014

Jayme não esconde erros do Flamengo mesmo após nova vitória no Carioca

O Flamengo conseguiu uma vitória por 2 a 0 sobre o Bonsucesso sem fazer muita força. Com a chuva e o pouco público (375 pagantes), o time parecia sonolento no primeiro tempo, que terminou sem gols. No intervalo, o técnico Jayme de Almeida chamou a atenção dos jogadores, fez mudanças na metade do segundo tempo e comemorou a reação.

O resultado deixou o time com a mão no título da Taça Guanabara. Com mais duas vitórias, o Flamengo se sagra campeão sem depender de outros resultados. Mesmo assim, Jayme deixou claro que não gostou do que viu em campo no primeiro tempo.

- No primeiro tempo erramos uma quantidade excessiva de passes errados e sofremos um pouco pelo lado direito da nossa defesa. Mas conversamos no intervalo e no segundo tempo melhoramos, principalmente com a entrada do Nixon e do Negueba. Poderíamos ter forçado mais o ritmo, mas no geral fomos bem e vamos em busca do título - disse o técnico do Flamengo.

Jayme de Almeida jogo Flamengo e Bonsucesso (Foto: Fábio Castro / Agência Estado) 
Jayme de Almeida não ficou totalmente satisfeito com o que viu (Foto: Fábio Castro / Agência Estado)

Jayme ainda falou sobre a volta de Luiz Antonio e fez questão de exaltar o desempenho de jogadores como o zagueiro Chicão, que vem sendo reserva durante a temporada, e fez dupla com Samir, justamente o jogador que o barrou. Para o clássico de domingo, com o Botafogo, a expectativa é de que o time titular esteja em campo.

Confira a coletiva completa do técnico Jayme de Almeida no Estádio Raulino de Oliveira.

Confira outros trechos da coletiva de Jayme:

Público pequeno
"Acho que a gente tem que, da melhor maneira possível, se concentrar na partida. Em uma Quarta-Feira de Cinzas, chovendo, sabia que não teria um grande público. Mas não foi por isso que o Flamengo não jogou bem e sim pelos aspectos que abordei. Melhoramos e mudamos o jogo que estava perigoso".

Clássico com o Botafogo
"A gente vai procurar colocar os melhores. Quem estiver bem vai jogar. Para esse jogo (com o Bonsucesso), tivemos problema com Elano e Hernane, o Wallace já havia jogado sábado e quarta-feira e estava com o filho doente. Demos uma tirada no Léo Moura também. Eles não jogaram, mas a ideia é entrar com um time forte contra o Botafogo para tentar dar mais um passo para a classificação em primeiro lugar. Quarta-feira (contra o Bolívar, pela Taça Libertadores), temos um jogo importante, mas o time precisa de ritmo e só jogando consegue alcançar".

Planejamento
"Os dois primeiros jogos (do ano) eram fundamentais para a nossa programação. Em um campeonato de pontos corridos, se não começar bem é perigoso. Confiamos muito nos meninos e o que nós arriscamos deu certo. Depois, o time foi bem, não fez uma boa partida contra o Fluminense, mas era um clássico e acontece. Fomos revezando e os jogadores corresponderam. É um grupo voltado para o trabalho. Sempre falei da importância do Carioca. Nunca abrimos mão, mas era importante começar daquela forma por causa da Libertadores".

Medalhões no banco
"Temos jogadores que são referências. O Chicão fez uma grande partida, mas porque vem treinando. Se não estivesse trabalhando não faria essa partida. São nomes campeões de Libertadores que quando jogam mostram o melhor. Quem ganha é o time".

Alecsandro x Hernane
"Acho que a obrigação de todo atleta é dar o seu melhor. Temos a felicidade de encontrar profissionais que estão correspondendo, ficam à disposição, no banco e respeitam o espaço do outro".

Primeiro lugar na Taça GB
"Fui criado no Flamengo para vencer sempre. Tem que ter essa vontade. Nem sempre vai conseguir ganhar. Vencer a Taça Guanabara é importante pois nos dá uma vantagem. Trabalhamos para isso".

Luiz Antonio
"Primeiro, ele tem que voltar. Saiu e não falou com ninguém. Todo mundo tentou falar com ele e não dava satisfação. Vou conversar, pois não sei como está a cabeça dele. É uma coisa complicada. O Luiz Antonio fazia parte de um grupo, e a gente contava com ele para a Libertadores e o Carioca. Tivemos que sair no mercado e encontramos o Márcio Araújo, que já está mostrando o seu trabalho. Espero que a cabeça dele esteja boa para  trabalhar. Não vou tratar mal. É um menino que conheço desde os 12 anos. Ele precisa ser mais bem orientado, pois acabou se perdendo nessas promessas de que ficaria livre e deu tudo errado. Não ganhou ação alguma. A torcida tem que ter paciência. Se ele entrar e for vaiado, fica difícil".

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