terça-feira, 4 de março de 2014

Gabriel, 10 do Flamengo no início de 2013, não planeja recuperar número

mescala quatro titulares - Felipe, Samir, André Santos e Gabriel - para a partida contra o Bonsucesso
 
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não (Alexandre Vidal/Fla Imagem)Gabriel viveu em 2013 uma situação parecida com o início de 2014. Boas atuações o fizeram até tirar a camisa 10 de Carlos Eduardo, atleta que, até pelos valores envolvidos na sua contratação, seria teoricamente o titular da posição. Porém, durante o ano, Gabriel perdeu espaço e prestígio com a torcida, que chegou a vaiá-lo em alguns jogos no fim da temporada. Recuperado da má fase, novamente iniciando bem o ano, o meia não vê grandes mudanças em 2013 e sua única preocupação é não se acomodar. Reaver a camisa 10 não está nos planos.

Ele explica que, apesar de se sentir honrado por vestir o número que um dia foi de Zico no Flamengo, jamais exerceu a função de organizador do meio de campo. Jogador de velocidade, prefere atuar mais solto. Por isso, não se incomoda de atualmente ver o argentino Lucas Mugni - de quem tomou a vaga no time na última partida pela Libertadores, contra o Emelec - com o número.

- Eu sempre deixei claro que não sou 10, sou jogador de beirada, mas eu também não podia recusar o número 10. Recebi e era um prazer vestir a camisa do Zico, isso é o sonho de qualquer jogador. Jamais desprezaria a 10, mas já deixei bem claro que não sou número 10.

Com os pés no chão, ele procura ficar alheio aos elogios e, questionado sobre a boa fase, afirma que pode render "muito mais". Apesar de notoriamente ter iniciado o ano com atuações superiores em relação ao fim de 2013, Gabriel só mostra preocupação em não se acomodar.

- Mudou muito pouca coisa (desde o último ano), sempre trabalho forte, não sou acomodado, sempre procuro melhorar. O ano começou melhor para mim mas acredito que ainda posso render muito mais e vou trabalhar para isso. Se tratando de Flamengo não pode relaxar, o grupo é muito bom.

 O meia mostrou confiança em Paulinho, que voltou a treinar com bola nesta segunda-feira, e afirmou que a briga por posições no setor ofensivo é positiva.

- (Concorrência) Para mim é muito bom, com uma concorrência boa como essa você está sempre elevando o seu nível de treinamento. É uma briga muito boa, mas sadia. Não tem essa de um querer passar por cima do outro e vai jogar quem estiver melhor. Não existe titular absoluto, tem de trabalhar e manter. Todos têm qualidade para serem titulares.


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