Everton deverá ser inscrito pelo Flamengo nos próximos dias a
tempo de estar disponível para o jogo de quarta-feira, contra o
Boavista. A demora para a regularização do primeiro reforço, anunciado
em dezembro do ano passado, se deu em função da operação de compra,
feita em parceria entre o clube e o agente Carlos Leite.
O
empresário adquiriu a totalidade dos direitos econômicos do meia ao
Tigres, do México, por cerca de US$ 3 milhões (R$ 7,2 milhões). A
informação foi confirmada ao L!Net por um diretor do clube mexicano, que
pediu para não ser identificado. Metade dos direitos econômicos, então,
foi fixada para compra por parte do Rubro-Negro, que efetuou o
pagamento na quinta-feira. O valor não foi divulgado.
As
conversas com o Flamengo aconteceram por meio do empresário Márcio
Bittencourt, que é sócio de Leite e tem mesa no escritório do agente, conforme o LANCE!Net mostrou no dia 7 de janeiro. Somente os detalhes do contrato de Everton é que foram conduzidos pelo empresário do jogador.
A
forma de pagamento do valor por parte do Rubro-Negro, além das
burocracias financeiras relativas à compra dos direitos econômicos por
Carlos Leite, retardaram o processo para que Everton já tivesse condição
de jogo.
Por ter comprado 50% dos direitos econômicos, o
Flamengo, automaticamente, passa a ser detentor de 100% dos direitos
federativos – que conferem poder de registro por parte do clube.
Pelo
fato de Everton ainda não estar vinculado a qualquer clube brasileiro, o
nome dele sequer consta no Boletim Diário Informativo (BID) da CBF.
Essa situação, entretanto, mudará até o início da próxima semana.
Apesar
de não estar vinculado ao Rubro-Negro nos trâmites legais, Everton já
havia assinado o contrato por quatro anos com o clube, quando recebeu o
aval do Tigres para rescindir o acordo que tinha com os mexicanos.
Traffic fica à parte da operação
A
operação de venda de Everton para o Flamengo poderá agravar a relação
entre Tigres e Traffic. Isso porque o clube negociou com o empresário
Carlos Leite 100% dos direitos econômicos do jogador. E a empresa
brasileira é detentora de 20%.
O L!Net ouviu
dois diretores do alto escalão do grupo e eles desconheciam qualquer
detalhe da transação. Não houve, até esta semana, qualquer comunicado
por parte do clube mexicano sobre a venda.
Há uma ação da Traffic na Fifa
originada da falta de repasse por parte dos mexicanos do dinheiro
relativo aos empréstimos do meia-atacante a Botafogo, Suwon Bluewings
(Coreia do Sul) e Atlético-PR, nas últimas três temporadas. O grupo
entende que deveria ter recebido 20% do valor dos três empréstimos,
percentual referente à parte dos direitos econômicos.
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