Estava tudo bem
encaminhado entre clubes, CBF e governo federal para que a ideia
finalmente saísse do papel: em troca do alongamento e de facilidades
para o pagamento de suas dívidas, os clubes aceitariam ser punidos
esportivamente. Na prática, times que atrasassem salários ou sonegassem
impostos seriam punidos com perda de pontos nas competições organizadas
pela CBF. Os principais financiadores do futebol brasileiro também já
haviam concordado em reter na fonte as parcelas que seriam destinadas ao
pagamento dessas dívidas. Ficou para 2014.
- Se depender de mim, sai ainda neste ano - disse ao blog o ministro do Esporte Aldo Rebelo, durante o Sorteio Final da Copa, no início de dezembro, na Bahia.
A existência de outro projeto sobre o mesmo tema (o Proforte, do deputado federal Vicente Cândido, do PT-SP) e o fato de o Campeonato Brasileiro ter sido decidido no STJD adiaram as decisões. Entre quem participa da discussão, é quase consenso que o tapetão prejudicou a implantação da ideia - como propor que um time seja punido com perda de pontos logo depois do que aconteceu por Portuguesa, Flamengo e Fluminense após o fim do Brasileirão?
Ainda assim, há quem esteja otimista.
- Acredito que no Campeonato Brasileiro de 2014 a ideia pode vingar - diz o ex-presidente do Vitória, Alexi Portella, um dos integrantes da comissão de clubes que elaborou a proposta.
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