Um Flamengo com sotaque
castelhano para disputa da Libertadores. Esse é o desejo da diretoria. Com boa
parte do elenco campeão da Copa do Brasil mantida, apesar da provável perda de
Elias, o Rubro-Negro coloca o foco no mercado sul-americano para se reforçar
para maior competição de clubes das Américas. Até o momento, todos os três
reforços acertados são brasileiros. A tendência, porém, é que as próximas caras
novas venham do exterior.
Depois do meia Everton, do
volante Feijão e do lateral-direto Léo - que deve ser confirmado na
quinta-feira, após o término do contrato com o Atlético-PR -, o planejamento do
Flamengo conta com as chegadas de dois atacantes, um volante e um zagueiro para
composição do elenco. Com a ação da CBF, que aumentou o número de estrangeiros
por jogo de três para cinco, a diretoria coloca o foco nos países vizinhos. Em
entrevista à Rádio Globo, o vice de futebol, Wallim Vasconcellos, projeta
suprir as carências identificadas por Jayme de Almeida com gringos.
- Estamos trabalhando
bastante o mercado sul-americano, e pretendemos preencher a cota de cinco
sul-americanos. Estamos trabalhando para isso. Temos o Cáceres e o González,
que têm dupla nacionalidade. Vamos buscar no mercado sul-americano as posições
que a gente precisa ter mais jogadores. É um mercado muito pouco explorado, e
agora, podendo escalar cinco jogadores, vamos explorá-lo.
Por conta da situação de González, que nasceu no
Brasil, apesar da cidadania chilena, apenas o paraguaio Victor Cáceres conta
como estrangeiro no elenco atual do Fla. Durante a temporada, o boliviano (que
também tem cidadania brasileira) Marcelo Moreno defendeu o Rubro-Negro, mas foi
devolvido ao Grêmio, clube detentor de seus direitos federativos.
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