Nos braços do elenco e com o prestígio renovado no Flamengo. Se o título da
Copa do Brasil coroou a volta por cima de um grupo castigado por críticas ao
longo da temporada, serviu também para fortalecer o nome de Paulo Pelaipe nos
bastidores do clube. Ao longo do último mês, tanto a diretoria quanto o próprio
executivo do futebol evitaram comentários contundentes a respeito da renovação
do vínculo que se encerra em 31 de dezembro. A cláusula que permite ampliação
automática do contrato por mais um ano, no entanto, está próxima de ser
exercida, e muito disso por conta da postura dos próprios jogadores.
Logo após
a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR , que garantiu o tricampeonato da
competição nacional e a volta à Libertadores, boa parte dos jogadores fez
questão de demonstrar apoio a Pelaipe. Encabeçado por Elias, o grupo o carregou
no colo em direção ao torcedor e o jogou para o alto. O gesto emocionou o
diretor, que chegou a desabafar contra críticas ao seu jeito de ser.
- Foi um gesto que, enquanto eu for vivo, não vou esquecer. Nem ia me pronunciar, ia deixar para os atletas, comissão técnica, o Jayme falarem. A festa é deles. O dirigente é a pessoa que dá sustentação para os profissionais. Ser pego no vestiário, como fui pelo Elias, e ser erguido e abraçado... É algo que nunca vou esquecer. Prova o relacionamento que temos, de disciplina, de cobrança, mas de respeito. Assim, sempre os tratei. Diziam que o Pelaipe era truculento, mas não. O Pelaipe é disciplinador. O Flamengo comigo saiu das páginas policiais e está só nas esportivas.
- Foi um gesto que, enquanto eu for vivo, não vou esquecer. Nem ia me pronunciar, ia deixar para os atletas, comissão técnica, o Jayme falarem. A festa é deles. O dirigente é a pessoa que dá sustentação para os profissionais. Ser pego no vestiário, como fui pelo Elias, e ser erguido e abraçado... É algo que nunca vou esquecer. Prova o relacionamento que temos, de disciplina, de cobrança, mas de respeito. Assim, sempre os tratei. Diziam que o Pelaipe era truculento, mas não. O Pelaipe é disciplinador. O Flamengo comigo saiu das páginas policiais e está só nas esportivas.
Jogadores carregam Pelaipe no colo antes de jogarem o dirigente para o alto (Foto: Cahê Mota)
A respeito do futuro, Paulo Pelaipe evitou confirmações precipitadas. Ele costuma
dizer que quer conversar com familiares antes de qualquer decisão. Entretanto,
as conversas já foram iniciadas e é o próprio diretor executivo quem tem tocado
boa parte do planejamento para 2014, inclusive com lista de possíveis reforços.
Antes, porém, ele volta a citar os questionamentos ao longo de 2013.
- Vou conversar com o Wallim (sobre a renovação). Quando eu disse, no dia 11 de dezembro do ano passado, que o Flamengo ia disputar título, fui ridicularizado. Está aí, torcedor. Esse título é de vocês. É o nosso trabalho. Fomos boicotados, até humilhados, mas no futebol tem que estar preparado para isso. A pessoa que trabalha no futebol e no Flamengo tem que ter experiência e, como já disse, tem que ter cabelo no peito. Além de conhecer futebol, tenho cabelo no peito e, contra tudo e todos, sabendo das dificuldades que a diretoria disse, com lealdade, estamos coroando um trabalho da direção, dos atletas e da comissão técnica.
- Vou conversar com o Wallim (sobre a renovação). Quando eu disse, no dia 11 de dezembro do ano passado, que o Flamengo ia disputar título, fui ridicularizado. Está aí, torcedor. Esse título é de vocês. É o nosso trabalho. Fomos boicotados, até humilhados, mas no futebol tem que estar preparado para isso. A pessoa que trabalha no futebol e no Flamengo tem que ter experiência e, como já disse, tem que ter cabelo no peito. Além de conhecer futebol, tenho cabelo no peito e, contra tudo e todos, sabendo das dificuldades que a diretoria disse, com lealdade, estamos coroando um trabalho da direção, dos atletas e da comissão técnica.
- O Flamengo já começou o planejamento. As peças que achamos serem importantes para nossa equipe já foram todas contatadas, mas o Flamengo mudou. Não somos administrados de fora para dentro. As coisas são feitas com seriedade, não adianta forçar a barra. Trabalhamos com convicção.
Para atual temporada, que culminou com o título da Copa do Brasil, o Flamengo contratou 12 jogadores: Elias, Gabriel, João Paulo, Wallace, Carlos Eduardo, Marcelo Moreno, Paulinho, Val, Diego Silva, Bruninho, Chicão e André Santos.
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