sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tendência é que contrato entre governo e Maracanã S.A seja rompido



Após o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciar que a demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros foi suspensa, o rompimento do contrato entre o governo e a Complexo Maracanã Entrenimento S.A é iminente. Pessoas próximas ao presidente do novo grupo gestor do Maracanã, João Borba, ouviram o executivo dizer que o negócio ficaria inviabilizado sem a exploração deste espaço.

No início da semana, Cabral já havia suspendido também a demolição do Parque Aquático Júlio de Lamare. Nestes espaços, seriam erguidos edifícios-garagem, restaurantes, lojas e um museu do futebol.

Em entrevista coletiva concedida no Palácio Guanabara, Borba despistou:

- Com a permanência dos dois equipamentos, o plano fica prejudicado. Não tenho a menor ideia sobre o que vai acontecer.

Nos próximos dias, o grupo que administra o Maracanã vai refazer o plano de negócios. A ideia é que os acionistas tenham um panorama atualizado com a nova perspectiva de lucros. Uma palavra final deve sair em até 20 dias.

O contrato celebrado entre as partes prevê a possibilidade da rescisão contratual e anulação do acordo. Há ainda uma cláusula que fala sobre a retomada da administração do Maracanã por parte do poder público. Neste caso, está previsto o pagamento de indenização.

O trato firmado previa gastos de R$ 594 milhões em obras determinadas pelo Estado do Rio de Janeiro. Dentre elas, a construção de novos centros de atletismo e natação, além de uma escola e um presídio.


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