Após o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, anunciar que a
demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros foi suspensa, o
rompimento do contrato entre o governo e a Complexo Maracanã
Entrenimento S.A é iminente. Pessoas próximas ao presidente do novo
grupo gestor do Maracanã, João Borba, ouviram o executivo dizer que o
negócio ficaria inviabilizado sem a exploração deste espaço.
No
início da semana, Cabral já havia suspendido também a demolição do
Parque Aquático Júlio de Lamare. Nestes espaços, seriam erguidos
edifícios-garagem, restaurantes, lojas e um museu do futebol.
Em entrevista coletiva concedida no Palácio Guanabara, Borba despistou:
- Com a permanência dos dois equipamentos, o plano fica prejudicado. Não tenho a menor ideia sobre o que vai acontecer.
Nos
próximos dias, o grupo que administra o Maracanã vai refazer o plano de
negócios. A ideia é que os acionistas tenham um panorama atualizado com
a nova perspectiva de lucros. Uma palavra final deve sair em até 20
dias.
O contrato celebrado entre as partes prevê a possibilidade
da rescisão contratual e anulação do acordo. Há ainda uma cláusula que
fala sobre a retomada da administração do Maracanã por parte do poder
público. Neste caso, está previsto o pagamento de indenização.
O
trato firmado previa gastos de R$ 594 milhões em obras determinadas pelo
Estado do Rio de Janeiro. Dentre elas, a construção de novos centros de
atletismo e natação, além de uma escola e um presídio.
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