O cumprimento entre os técnicos Régis Marrelli e José Neto quando
faltavam seis segundos para o fim da partida entre São José e Flamengo
parecia mostrar que os ânimos estavam controlados. O resultado estava
definido: vitória do time da casa por 96 a 88,
e a série semifinal empatada em 2 a 2 - o que força o quinto e decisivo
duelo, no Rio de Janeiro, para definir o adversário do Uberlândia na
decisão do NBB. Naquele instante, os rubro-negros pareciam aceitar bem a
derrota, mas bastou o cronômetro zerar no Ginásio Lineu de Moura, em
São José dos Campos, para as gentilezas irem embora.
Durante o tradicional aperto de mão entre as equipes, o ala Marcelinho Machado,
do Flamengo, que estava no banco de reservas, foi tirar satisfações com
o armador Fúlvio, do São José. O ala rubro-negro foi até o rival, falou
alguma coisa para Fúlvio e em seguida teria dado uma cabeçada no
jogador paulista.
Jogadores e comissão técnica se desentendem em São José dos Campos (Foto: João Gabriel Rodrigues)
As duas versões
Nas imagens, o ala fica testa a testa com o armador, que projeta o seu corpo para trás. Após o ocorrido, o pivô Murilo Becker tomou as dores do companheiro e pegou o rubro-negro pela nuca. Do lado do Flamengo, o preparador físico Rafael Bernardelli chegou correndo e deu o troco no pivô com um empurrão.
A confusão estava armada. A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos, mas nada parecia esfriar o clima. Do lado do Flamengo, Marcelinho e o pivô Caio Torres eram os mais transtornados. Caio chegou a chamar para a briga os atletas do São José. Régis Marrelli e José Neto, no meio da confusão, tentavam conter os jogadores com a ajuda da PM.
Nas imagens, o ala fica testa a testa com o armador, que projeta o seu corpo para trás. Após o ocorrido, o pivô Murilo Becker tomou as dores do companheiro e pegou o rubro-negro pela nuca. Do lado do Flamengo, o preparador físico Rafael Bernardelli chegou correndo e deu o troco no pivô com um empurrão.
A confusão estava armada. A Polícia Militar foi acionada para conter os ânimos, mas nada parecia esfriar o clima. Do lado do Flamengo, Marcelinho e o pivô Caio Torres eram os mais transtornados. Caio chegou a chamar para a briga os atletas do São José. Régis Marrelli e José Neto, no meio da confusão, tentavam conter os jogadores com a ajuda da PM.
Quando a confusão parecia acabar, um membro da comissão técnica do São
José aparece no vídeo provocando os rubro-negros. É quando André
Guimarães, supervisor do Flamengo, responde, e a briga volta ao centro
do ginásio.
- Ele está sempre falando que eu o agredi. O Kojo agrediu, o Zanotti agrediu ele no Rio de Janeiro. Eu acho muito engraçado, um jogador que quer atuar na seleção brasileira, ter essa postura que ele teve. Ganhou o jogo, está de parabéns. Agora, provocou com o jogo já decidido. Isso não se faz. Vai lá para o nosso armador e pergunta o que o Fúlvio fez com ele. Falei com ele, joguei com o Fúlvio na seleção. Isso não se faz. Ele veio para cima de mim e depois se jogou. O vídeo está aí. É só ver o que aconteceu. Ele jogou a bola na cara do Kojo, comemorou na cara do Kojo. Jogo se ganha na bola. Isso aí que ele fez não faz parte do jogo - disse Marcelinho, se defendendo.
Do outro lado, Fúlvio garantiu que mais uma vez foi provocado, assim como teria acontecido no jogo 3 da semifinal, quando o armador paulista estourou o limite de faltas e acabou excluído da partida. Durante o jogo, Fúlvio jogou a bola propositalmente em Zanotti e armou uma grande discussão. O paraguaio encarou o armador, que se jogou no chão alegando uma cabeçada do pivô do Flamengo.
- Ele está sempre falando que eu o agredi. O Kojo agrediu, o Zanotti agrediu ele no Rio de Janeiro. Eu acho muito engraçado, um jogador que quer atuar na seleção brasileira, ter essa postura que ele teve. Ganhou o jogo, está de parabéns. Agora, provocou com o jogo já decidido. Isso não se faz. Vai lá para o nosso armador e pergunta o que o Fúlvio fez com ele. Falei com ele, joguei com o Fúlvio na seleção. Isso não se faz. Ele veio para cima de mim e depois se jogou. O vídeo está aí. É só ver o que aconteceu. Ele jogou a bola na cara do Kojo, comemorou na cara do Kojo. Jogo se ganha na bola. Isso aí que ele fez não faz parte do jogo - disse Marcelinho, se defendendo.
Do outro lado, Fúlvio garantiu que mais uma vez foi provocado, assim como teria acontecido no jogo 3 da semifinal, quando o armador paulista estourou o limite de faltas e acabou excluído da partida. Durante o jogo, Fúlvio jogou a bola propositalmente em Zanotti e armou uma grande discussão. O paraguaio encarou o armador, que se jogou no chão alegando uma cabeçada do pivô do Flamengo.
- Criaram um clima hostil para que a gente chegue lá (no Rio) e
aconteça a mesma coisa. O jogo foi pegado, como foi toda a série. Ele
(Marcelinho) chegou, apontou o dedo na minha cara, falou alguma coisa e
eu respondi. Mas ele tentou me agredir com uma cabeçada. Está filmado, é
só ver o vídeo. O delegado da partida veio me dizer que viu o que
aconteceu - explicou Fúlvio.
Flamengo e São José voltam a se enfrentar neste sábado, às 21h45m, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, no último e decisivo jogo da série semifinal do NBB 2012/13. Quem vencer encara o Uberlândia na final, em jogo único.
Flamengo e São José voltam a se enfrentar neste sábado, às 21h45m, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro, no último e decisivo jogo da série semifinal do NBB 2012/13. Quem vencer encara o Uberlândia na final, em jogo único.
Após o apito final, jogadores e comissões se estranham (Foto: João Gabriel Rodrigues)
Turma do 'deixa disso' tenta segurar brigões (Foto: João Gabriel Rodrigues)
Marcelinho conversa com Caio Torres, que tenta partir para cima dos rivais(Foto: João Gabriel Rodrigues)
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