O atual cenário da eleição no Flamengo, no qual seis candidatos se
opõem a Patricia Amorim, na verdade, poderá ter uma redução no que diz
respeito ao número de oponentes. A composição de chapas é uma
possibilidade analisada pelos rivais da presidente com o intuito de
acirrar a disputa.
Um fator decisivo que norteará o rumo das possíveis alianças é o
resultado de uma pesquisa oficial prevista para ser divulgada em meados
de novembro. Caso a expectativa pré-período eleitoral se mantenha e
Patricia e Wallim Vasconcellos polarizem a disputa, o opositor deverá
ganhar, ao menos, o apoio de dois candidatos à presidência: Ronaldo
Gomlevsky e Lysias Itapicurú.
Inicialmente, ambos não irão abdicar da candidatura. A possibilidade
de composição já é discutida pelos opositores desde o primeiro semestre,
quando as chapas começaram a ser formadas.Lysias, inclusive, irá lançar oficialmente a chapa dele nas próximas
semanas, apesar de ter sido um dos primeiros a anunciarem que
participaria da eleição de dezembro.
Essa configuração que começa a se desenhar, por sua vez, preocupa os
aliados de Patricia Amorim. Isso porque o cenário ideal para a atual
mandatária é que existam vários candidatos, fazendo com que os votos
sejam divididos, como aconteceu na última eleição, em 2009.
A própria mandatária já perdeu o apoio de grupos influentes do
Flamengo e pessoas que estiveram na campanha. São os casos do Grupo
Vitória, que ainda não se manifestou sobre qual candidato tomará
partido, e do ex-presidente George Helal, que conseguiu puxar votos para
ela da categoria de sócios laureados. Ele, agora, apoia Jorge
Rodrigues.
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