O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, enviou um
documento na tarde desta segunda-feira para a Federação de Futebol do
Estado de Rio de Janeiro (Ferj) e para a Confederação Brasileira de
Futebol (CBF), solicitando que não haja jogos de outras equipes no
Engenhão nas próximas duas semanas.
Gestor do estádio, o clube
alegou que o gramado precisa passar por um período de interdição
emergencial. Nesse tempo será feito um cuidado especial e algumas áreas
poderão receber até replantio.
A Ferj e a CBF, até o momento, ainda não se pronunciaram sobre o pedido do Botafogo.
A
decisão foi tomada no domingo após o jogo entre Fluminense e
Atlético-MG. A empresa responsável por cuidar do campo avaliou que o
gramado está no limite nas questões relativas à segurança dos atletas e
qualidade de jogo.
- Depois do jogo neste domingo, fiz a
recomendação técnica ao Botafogo, pedindo a interdição do campo. A
intenção é recuperar as condições de segurança e retomar o padrão para
uma boa qualidade de jogo. Solicitamos para a CBF a diminuição no número
de jogos desde o ano passado e até agora não houve a redução. No ano
passado, levamos pedradas, carregamos a cruz, mas ninguém se machucou.
Mas o atual inverno teve uma série de partidas feitas sob chuva, o que
prejudicou mais - disse o agrônomo Artur Melo, responsável pelo gramado
do Engenhão
O Alvinegro fará os dois próximos jogos fora do Rio de Janeiro que já estavam previstos no calendário.
No
caso de Flamengo e de Fluminense, que utilizam o estádio, a mudança
repentina causaria, neste primeiro momento, um maior transtorno para o
Rubro-Negro. Isso porque no sábado, está marcado para o Engenhão o
confronto contra o Galo.
Já o Tricolor atuará no local somente no dia 9 de agosto, quando receberá o São Paulo.
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