Ronaldinho Gaúcho é assunto para o campo jurídico do Flamengo. Mas dentro das quatro linhas, com a página virada
por Joel Santana, uma nova história se desenha. E o primeiro capítulo é
a busca pelo novo camisa 10 da Gávea. Na avaliação de Zinho, diretor de
futebol do Rubro-Negro, como os jogadores do elenco já têm numeração
fixa, o mítico número deve ficar vago até a chegada de um reforço. O
dirigente garante que pensa em um nome que seria o modelo ideal para
vestir a 10. E com perfil bem diferente do ex-dono da numeração.
- Dentro do elenco, acho que ninguém deveria usar essa camisa, pois
cada um já tem o seu número. É minha opinião. Mas se algum jogador
disser que gostaria de vestir a 10, a comissão técnica achar certo e eu,
como diretor, aprovar, legal. Mas, dentro das nossas condições
financeiras, se encontrarmos um cara, vamos unir o útil ao agradável.
Primeiro é achar esse jogador. Mas tem. Não vou falar o nome. Tem, mas o
problema é dinheiro para trazer esse cara. Eu tenho, eu quero, eu sei
quem é. Chegaria para vestir a 10 mole, mole (risos). Agora, tem a parte
financeira.
O diretor, porém, descreve as características de um autêntico jogador que, mais do que vestir, faça a função do camisa 10.
- Não que não tenha craque, mas o meio-campo, aquele meia como jogam
Ganso, Thiago Neves, esse meia que chega, faz gol, que é o cara que dá o
passe final... Não tem sobrando, né?! Tínhamos o foco para algumas
posições no mercado, trouxemos algumas revelações, mas agora será
diferente.
A diferença, agora, é que o clube busca um nome de peso, que seria
justamente um meia de ligação com perfil e nome para vestir a 10.
- Se vai jogar bem ou mal é outra coisa, mas que assuma essa posição dentro do time. Tem que ter postura de um camisa 10.
Zinho destaca a magia que cerca o número 10, mas faz uma ressalva:
- O Pelé usou, o Zico usou, ficou rotulado que o melhor jogador sempre
usa. Mas, de uns tempos para cá, perdeu um pouco, mesmo porque está
difícil encontrar um camisa 10.
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