O Ministério Público Federal (MPF) divulgou na segunda-feira
que o parecer enviado em fevereiro ao Supremo Tribunal Federal (STF)
sobre o pedido de habeas corpus para o goleiro Bruno é contrário à
libertação do atleta. A instituição acredita que Bruno representa um
perigo para a ordem pública.
- Sua extrema periculosidade,
denotada no modus operandi que teria empregado para praticar os vários
crimes, perpetrados com requintes de crueldade e frieza, em verdadeira
afronta à ordem pública e ultraje a vida do ser humano, além do total
desrespeito aos poderes repressivos do Estado - diz o documento assinado
pela subprocuradora-geral da República Cláudia Sampaio Marques.
Bruno
está desde 2012 sob prisão preventiva, em Minas Gerais, pelo
desaparecimento da modelo Eliza Samúdio. A sua defesa alega, porém, que o
período máximo de duração desse tipo de medida é de seis meses. O
atleta luta pelo direito de aguardar o julgamento em liberdade.
O
goleiro também cumpria pena por cárcere privado e lesão corporal da
mesma Eliza Samúdio, mas recentemente ele conseguiu liberdade
condicional neste processo. Caso consiga o hapeas corpus no caso do
desaparecimento da modelo, Bruno estará temporariamente livre da prisão,
podendo voltar aos gramados, caso algum clube queira contratá-lo.
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